Governo americano congelou ativos de departamento do Ministério da Defesa da China após órgão comprar caças Su-35 e sistema de defesa aérea S-400 com a Rosoboronexport
Aviões de combate Sukhoi Su-35, da Força Aérea da China em patrulha no mar da China
WASHINGTON - Os Estados Unidos sancionaram o Ministério da Defesa da China por comprar mísseis e aviões militares russos, sendo esta a primeira vez que o governo americano penaliza um órgão estrangeiro por manter negócios com a Rússia. A medida, segundo a administração Trump, é uma forma de aumentar a pressão sobre Moscou e suas "atividades malignas".
O diretor do Departamento de Desenvolvimento de Equipamentos (DDE), Li Shangfu, e um funcionário de alto escalão do órgão ligado ao Ministério da Defesa foram sancionados pela compra de 24 aeronaves de combate SU-35, com 10 recebidas em 2017, e baterias de mísseis S-400 neste ano com a Rosoboronexport, principal exportadora de armas da Rússia.
A empresa russa integra a lista negra americana desde o ano passado, quando o Congresso aprovou uma lei que prevê a aplicação de sanções econômicas contra a Rússia, o Irã e a Coreia do Norte. No que tange ao país europeu, as sanções são respostas à "anexação da Crimeia, os ataques cibernéticos e interferência nas eleições presidenciais de 2016 0e outras atividades malignas". Ao todo, 33 pessoas e entidades ligadas ao exército russo integram a lista negra, que tem 72 nomes.
Mísseis Terra-Ar S300 em operação pela China em recentes manaobras no mês de Agosto 2018 Foto - Chinamil
As sanções aplicadas pela Casa Branca congelam os ativos do DDE e de Li nos Estados Unidos e restringe o acesso do departamento a mercados financeiros mundiais ao bloquear as transações de divisas no sistema financeiro americano.
"O objetivo final dessas sanções é a Rússia", informou um funcionário de alto escalão da Casa Branca. "As medidas não buscam debilitar as capacidades de defesa de nenhum país, mas impor custos à Rússia e suas atividades malignas".
Em nota (ver box abaixo), o Departamento de Estado americano afirmou que "continuará a aplicar a lei" e pediu a todos os países que "reduzam as relações com os setores de defesa e inteligência da Rússia".
A sanção imposta à China tem possível impacto também contra a Turquia e Índia que negociam o sistema de Defesa Aérea S-400. É possível que a China adquira no futuro baterias do Sistema avançado S-500. O S-300 foi recebido no início dos anos 2000, quando ocorreu grande discussão na Rússia se deveria fornecer estes sistemas avançados ao potencial adversário, que a China poderia se converter no futuro.
Os Estados Unidos mostram-se preocupados com a proliferação dos Sistemas S-300 / S-400 e os futuros S-500. Estes últimos em serviço só nas Forças Russas.
O conceito A2D2 (anti-access/ area denial) dos sistemas de Defesa Aérea parece ser efetivo inclusive para as aeronaves stealth F-22 e F-35 e o futuro B-21 Lancer, quando integrado pelos sistemas S-400 e S-500.
Os Estados Unido se os países da América Latina, em especial o Brasil, não contestaram quando a Venezuela adquiriu o Sistema S-300. (ver matéria Venezuela uma nova Síria Link)
Mísseis Terra-Ar S300 em operação pela China em recentes manaobras no mês de Agosto 2018 Foto - Chinamil
As sanções aplicadas pela Casa Branca congelam os ativos do DDE e de Li nos Estados Unidos e restringe o acesso do departamento a mercados financeiros mundiais ao bloquear as transações de divisas no sistema financeiro americano.
"O objetivo final dessas sanções é a Rússia", informou um funcionário de alto escalão da Casa Branca. "As medidas não buscam debilitar as capacidades de defesa de nenhum país, mas impor custos à Rússia e suas atividades malignas".
Em nota (ver box abaixo), o Departamento de Estado americano afirmou que "continuará a aplicar a lei" e pediu a todos os países que "reduzam as relações com os setores de defesa e inteligência da Rússia".
A sanção imposta à China tem possível impacto também contra a Turquia e Índia que negociam o sistema de Defesa Aérea S-400. É possível que a China adquira no futuro baterias do Sistema avançado S-500. O S-300 foi recebido no início dos anos 2000, quando ocorreu grande discussão na Rússia se deveria fornecer estes sistemas avançados ao potencial adversário, que a China poderia se converter no futuro.
Os Estados Unidos mostram-se preocupados com a proliferação dos Sistemas S-300 / S-400 e os futuros S-500. Estes últimos em serviço só nas Forças Russas.
O conceito A2D2 (anti-access/ area denial) dos sistemas de Defesa Aérea parece ser efetivo inclusive para as aeronaves stealth F-22 e F-35 e o futuro B-21 Lancer, quando integrado pelos sistemas S-400 e S-500.
Os Estados Unido se os países da América Latina, em especial o Brasil, não contestaram quando a Venezuela adquiriu o Sistema S-300. (ver matéria Venezuela uma nova Síria Link)
Press Statement
Heather Nauert
Department Spokesperson
Washington, DC
September 20, 2018
Today, President Donald J. Trump issued a new Executive Order, “Authorizing the Implementation of Certain Sanctions Set Forth in the Countering America’s Adversaries Through Sanctions Act.” This action furthers the implementation of certain sanctions in Countering America’s Adversaries Through Sanctions Act (CAATSA) with respect to the Russian Federation. Consistent with this Executive Order, the Secretary of State is taking two actions today to implement his delegated authorities pursuant to section 231 of CAATSA and to further impose costs on the Russian Government in response to its malign activities.
First, the Secretary of State is adding 33 additional persons – both entities and individuals – to the CAATSA section 231 List of Specified Persons (LSP) for being a part of, or operating for or on behalf of, the defense or intelligence sectors of the Government of the Russian Federation. Any person who is determined to have knowingly engaged in a significant transaction with any of these persons will be subject to mandatory sanctions under CAATSA section 231. This action increases the number of persons identified on the LSP to 72.
Second, the Secretary of State, in consultation with the Secretary of the Treasury, has imposed sanctions pursuant to section 231 of CAATSA on the Chinese entity Equipment Development Department (EDD) and its director, Li Shangfu, for engaging in significant transactions with Rosoboronexport, Russia’s main arms export entity, which is on the LSP. These significant transactions involved Russia’s delivery to China of Su-35 combat aircraft in 2017 and S-400 surface-to-air missile system-related equipment in 2018. The sanctions being imposed on EDD are a denial of export licenses; a prohibition on foreign exchange transactions under United States jurisdiction; a prohibition on transactions with the United States financial system; blocking of all property and interests in property within United States jurisdiction; and the imposition of sanctions on an EDD principal executive officer, its director Li Shangfu, which include a prohibition on foreign exchange transactions under United States jurisdiction, a prohibition on transactions with the United States financial system, blocking of all property and interests in property within United States jurisdiction, and a visa ban.
These Department of State sanctions actions are the result of United States’ implementation of Title II of CAATSA, which Congress passed in response to Russia’s aggression in Ukraine, annexation of Crimea, cyber intrusions and attacks, interference in the 2016 elections, and other malign activities. We will continue to vigorously implement CAATSA and urge all countries to curtail relationships with Russia’s defense and intelligence sectors, both of which are linked to malign activities worldwide.
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