A descoberta foi feita pelo astrônomo amador brasileiro Jorge Stockler de Moraes após comparar imagens feitas pelo telescópio espacial Hubble e outros telescópios. A detecção da explosão estelar ocorreu há 14 anos na direção da galáxia NGC 1892.
Stockler efetua um intenso trabalho fotográfico na galáxia NGC 1892 e ao estudar uma imagem feita em 2004 pela Carnegies-Irvine Galaxy Survey, notou um transiente luminoso, que lhe chamou a atenção. Ao procurar nos registros da instituição e na biblioteca de imagens do telescópio espacial Hubble, Stockler constatou que o ponto luminoso, batizado inicialmente CGS2004, não existia em imagens anteriores ou posteriores a cena de 2004.
Supernovas
As supernovas são sem dúvida as explosões mais poderosas que podem acontecer no Universo. São tão intensas que seu brilho pode chegar a ser 5 bilhões de vezes mais forte que o nosso Sol e ser vista durante dias mesmo à luz do dia.
No início de 2018, Stockler encaminhou ao instituto um documento de pesquisa sobre o evento, que envolveu vários astrônomos, observatórios de astronomia e radio telescópios em vários lugares do mundo e após uma série de discussão chegou-se à conclusão de que o transiente luminoso CGS2004A é muito provavelmente uma supernova do tipo II, causada por uma estrela entre 10 e 100 massas solares.
Existem dois tipos principais de supernovas. O primeiro deles, chamado supernova Tipo Ia, ocorre quando que uma estrela do tipo anã branca explode após acrescer massa de uma estrela companheira binária. O segundo tipo, chamado Tipo II, acontece quando o núcleo de uma estrela entre 10 e 100 massas solares esgota seu combustível e colapsa, produzindo um extraordinário pulso de radiação luminosa.
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