As reuniões dos ministros Jungmann e Brigadeiro-General Hossein Dehghan em Moscou acontecem após 40 anos de congelamento das relações na área de defesa.
Os ministros da Defesa do
Brasil, Raul Jungmann, e da República Islâmica do Irã, o
Brigadeiro-General Hossein Dehghan, mantiveram reunião em Moscou.
Os ministros da Defesa do Brasil, Raul Jungmann, e da República Islâmica do Irã, o Brigadeiro-General Hossein Dehghan, mantiveram reunião em Moscou durante os eventos do VI Moscow Conference on International Security.
A reunião foi comunicada pelas agências
noticiosas do Irã (IRNA, PARS e MEHS), e ocorreu em Moscou, 27Abril
2017. A agenda anunciada foi genérica e pouco clara, como trataram de
assuntos de interessse dos dois países assuntos regionais e
desenvolvimentos globais. O encontro entre os dois ministros de defesa
ocorreu após 40 anos. O Embaixador iraniano em Moscou Mehdi Sanaee
também esteve presente à reunião.
As maneiras de reforçar a cooperação mútua nos assuntos regionais e globais foram revistas na reunião.
O General Hossein Dehghan em sua reunião com o o Ministro da Defesa da Rússia General Segei Shoigu - Foto MOD Ru
O General Dehghan ressaltou que há vários campos que são propícios ao desenvolvimento e da cooperação entre o Irã e o Brasil.
Enaltecendo a participação ativa e construtiva do Brasil na equação dos assuntos regionais e globais e a ação positiva em apoio ás atividades nucleares pacíficas do Irã, Dehghan afirmou que é o momento de reforçar as atividades de cooperação mútua em vários setores.
O ministro Raul Jungmann, por sua parte, descreveu a reunião como valiosa e vê a expansão das relações entre os dois países. O ministro brasileiro também mencionou a troca de informações em diferentes áreas, sendo o terrorismo em particular.
O ministro da defesa iraniano Dehghan também manteve reuniões com as representações: da Sérvia, Índia e Venezuela durante sua estada em Moscou.
Os iranianos também participaram de uma reunião tripartite com a Rússia e a Síria sobre a situação neste país.
As relações Brasil - Irã
Após a queda do Xá Reza Pahlevi(1979), as relações Brasil-Irã praticamente congelaram. Especialmente com a ajuda decisiva do Brasil ao Iraque, com fornecimento de armamentos (blindados da ENGESA e os Sistemas ASTROS II da AVIBRAS).
Só retornaram quando o presidente Luiz Inácio e o Chanceler Amorim patrocinaram, junto com a Turquia um Acordo Nuclear, com o Irã. Porém este foi desfeito, segundo palavras do Chanceler Amorim “a contragosto”, em 2010.
Agora aproveitando o Acordo Nuclear do Irã com as potências ocidentais, início de 2016, o Brasil tenta ocupar posições no mercado do Irã.
As maneiras de reforçar a cooperação mútua nos assuntos regionais e globais foram revistas na reunião.
O General Hossein Dehghan em sua reunião com o o Ministro da Defesa da Rússia General Segei Shoigu - Foto MOD Ru
O General Dehghan ressaltou que há vários campos que são propícios ao desenvolvimento e da cooperação entre o Irã e o Brasil.
Enaltecendo a participação ativa e construtiva do Brasil na equação dos assuntos regionais e globais e a ação positiva em apoio ás atividades nucleares pacíficas do Irã, Dehghan afirmou que é o momento de reforçar as atividades de cooperação mútua em vários setores.
O ministro Raul Jungmann, por sua parte, descreveu a reunião como valiosa e vê a expansão das relações entre os dois países. O ministro brasileiro também mencionou a troca de informações em diferentes áreas, sendo o terrorismo em particular.
O ministro da defesa iraniano Dehghan também manteve reuniões com as representações: da Sérvia, Índia e Venezuela durante sua estada em Moscou.
Os iranianos também participaram de uma reunião tripartite com a Rússia e a Síria sobre a situação neste país.
As relações Brasil - Irã
Após a queda do Xá Reza Pahlevi(1979), as relações Brasil-Irã praticamente congelaram. Especialmente com a ajuda decisiva do Brasil ao Iraque, com fornecimento de armamentos (blindados da ENGESA e os Sistemas ASTROS II da AVIBRAS).
Só retornaram quando o presidente Luiz Inácio e o Chanceler Amorim patrocinaram, junto com a Turquia um Acordo Nuclear, com o Irã. Porém este foi desfeito, segundo palavras do Chanceler Amorim “a contragosto”, em 2010.
Agora aproveitando o Acordo Nuclear do Irã com as potências ocidentais, início de 2016, o Brasil tenta ocupar posições no mercado do Irã.
Após o Hassan Rouhani receber as
credenciais do embaixador brasileiro Rodrigo de Azeredo Santos, em
05FEV2017, o Ministro de Relações Exteriores da República Islâmica do
Irã,Mohammad-Javad Zarif, afirmou que o Irã é o parceiro ideal para o
Brasil na região. Zarif mencionou as vantagens do Irã: mão de obra
qualificada, energia e preços estáveis. E propôs relacionamento na
economia, comércio e Sistema bancário na região.
O embaixador brasileiro ressaltou o
potencial nos campos de petróleo, gás e petroquímica e ressaltou a ação
positiva do Irã em ações de paz e estabilidade da região.
Azeredo afirmou que o governo Brasileiro ordenou ao Banco Central do Brasil cooperar com o Banco Central do Irã.
O Procurador Geral Rodrigo Janot recebeu o Embaixador iraniano em Brasília, Ali Saqaeian, no dia 26 Abril, e foi anunciado que uma delegação do Ministério da Justiça do Irã visitará o Brasil para a assinatura de quatro documentos.
Duas empresas estão procurando ocupar os espaços e oportunidades no Irã. A fabricante de aeronaves EMBRAER e a empresa de ônibus MARCOPOLO. Trabalhando no Irã desde 2016 a EMBRAER previu um mercado de até 50 aeronaves no país, trabalhando com o número atual de 20 aeronaves. A MARCOPOLO negocia 27.000 ônibus provavelmente em uma operação local.
Em fevereiro a empresa aérea regional iraniana Kish Airlines anuciou que receberia 5 aeronaves E-Jets E-195 até Março, em regime de leasing.
A agência iraniana IRNA em despacho do dia 17 Abril, mencionou que o Embaixador Rodrigo de Azeredo Santos afirmou: “o Brasil permaneceu ao lado do Irã e continuou sua relação comercial com o país mesmo no período das sanções”. A declaração foi feita ao líder do Grupo Parlamentar da Amizade Irã-Brasil, Abdelreza Azizi
Azeredo afirmou que o governo Brasileiro ordenou ao Banco Central do Brasil cooperar com o Banco Central do Irã.
O Procurador Geral Rodrigo Janot recebeu o Embaixador iraniano em Brasília, Ali Saqaeian, no dia 26 Abril, e foi anunciado que uma delegação do Ministério da Justiça do Irã visitará o Brasil para a assinatura de quatro documentos.
Duas empresas estão procurando ocupar os espaços e oportunidades no Irã. A fabricante de aeronaves EMBRAER e a empresa de ônibus MARCOPOLO. Trabalhando no Irã desde 2016 a EMBRAER previu um mercado de até 50 aeronaves no país, trabalhando com o número atual de 20 aeronaves. A MARCOPOLO negocia 27.000 ônibus provavelmente em uma operação local.
Em fevereiro a empresa aérea regional iraniana Kish Airlines anuciou que receberia 5 aeronaves E-Jets E-195 até Março, em regime de leasing.
A agência iraniana IRNA em despacho do dia 17 Abril, mencionou que o Embaixador Rodrigo de Azeredo Santos afirmou: “o Brasil permaneceu ao lado do Irã e continuou sua relação comercial com o país mesmo no período das sanções”. A declaração foi feita ao líder do Grupo Parlamentar da Amizade Irã-Brasil, Abdelreza Azizi
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