Imagem registrada pelo satélite SDO, da NASA, mostra a região ativa AR2644 no comprimento de onda do ultravioleta extremo. A cena foi processada com os dados do fluxo do campo magnético sobrepostos à mancha, o que nos permite observar o emaranhado de linhas magnéticas que aprisionam o gás ao redor da região ativa.
Esse grupo de manchas, que pode ser visto na foto abaixo, cobre aproximadamente 600 milionésimos do disco solar, ou cerca de 1.8 bilhões de km.
O primeiro relâmpago ocorreu no dia 1 de abril, quando os sensores a bordo do satélite GOES-13 registraram uma emissão muito intensa de raios-x, de classificação M4.4, partindo da zona AR2644. No dia seguinte, a mesma região ativa gerou um novo flash de raios-x, desta vez com intensidade M5.0. Ao todo foram seis flares registrados.
Para ter uma ideia, um flare de raios-x de magnitude 5 proveniente do Sol despesa no topo da atmosfera da Terra um pico de energia equivalente a 10 Gigawatts de potência no comprimento de onda dos raios-x. Por sorte, esse tipo de emissão não chega à superfície, pois é bloqueado na atmosfera. Caso contrário, fulminaria todos os seres vivos em poucos minutos.
Nesta cena vemos a região ativa AR2644 no comprimento de onda da luz visível.
De acordo com o SWPC, Centro de Previsão de Clima Espacial, as explosões solares do final de semana provocaram ao menos três blecautes de radiopropagação acima dos oceanos Pacífico e Índico. Esses apagões eletromagnéticos impediram por algumas horas as comunicações transoceânicas abaixo da Austrália, Filipinas e Nova Zelândia, além de interferências em sistemas de orientação baseados em Ondas Muito Curtas, ou VLF.
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