Terror Islâmico Opera no Brasil em toda a América Latina Levantando Fundos para Atacar os EUA




A América Latina é território fértil para o terrorismo islâmico, onde grupos como ISIS e Hezbollah operam livremente levantando altas somas de dinheiro para financiar atividades terroristas em outros países, principalmente nos Estados Unidos





A América Latina é território fértil para o terrorismo islâmico, onde grupos como ISIS e Hezbollah operam livremente levantando altas somas de dinheiro para financiar atividades terroristas em outros países, principalmente nos Estados Unidos, de acordo com a novo relatório divulgado pelo Ministério de Defesa Espanhol. “A América Latina representa uma região importante para o radicalismo islâmico, por que as condições permitem o livre, quase imperceptível movimento de seus membros pela região” o documento afirma.
 
Governos na região consideram o terrorismo islâmico um problema de outros países, diz o relatório, e agências de inteligência estão mal equipadas para lidar com a presente ameaça. “A ignorância envolvendo a ameaça do terrorismo jihadista na América Latina é tanta que alguns governos se recusam a cooperar com as autoridades americanas e outros serviços de inteligência”, a preocupante avaliação revela. O relatório foi divulgado neste mês por uma divisão da agência de defesa espanhola conhecida como Instituto Español de Estudios Estratégicos (IEEE). O documento, escrito por um perito antiterrorista, é intitulado “El radicalismo islamico en América Latina. De Hezbolá al Daesh (Estado Islâmico),” O radicalismo islâmico na América Latina. Do Hezbollah ao ISIS.

O grupo libanês Hezbollah é identificado como o portador das maiores operações para levantamento de verbas na região, embora outros, como ISIS, também são proeminentes. As organizações terroristas se aliaram com os já estabelecidos conglomerados de tráfico de drogas para levantar e lavar altas quantidades de dinheiro. O relatório indica um grupo chamado El clan Barakat no Paraguai e Joumaa na Colômbia como dois exemplos de movimentos de tráfico de drogas que trabalham há algum tempo com os jihadistas islâmicos na lavagem de dinheiro. Especialistas militares espanhóis fazem referência a essa relação como um “casamento de conveniência” entre o crime organizado latino americano e terroristas muçulmanos com diferentes objetivos e interesses. “Cada um tira vantagem dos benefícios que essa relação oferece”, o documento relata.

O ISIS está se expandindo rapidamente pela América Latina, o relatório alerta, revelando que recentemente em torno de 100 indivíduos pertencentes a maior comunidade muçulmana da região, viajou para a Síria e Iraque para se unir a grupos terroristas. Argentina e Brasil possuem a maior população de muçulmanos na América Latina, com mais de 1 milhão cada, o relatório afirma. Venezuela, México, Peru e Chile também possuem uma grande e crescente população muçulmana. Trindade e Tobago, ilhas caribenhas no extremo norte da América Latina, são identificadas como “preocupantes”, pois as autoridades locais reportaram que 70 dos seus cidadãos viajaram para Síria e Iraque para se juntar ao ISIS. Além do mais, nove dos cidadãos da ilha foram detidos na Turquia em uma tentativa de cruzar a fronteira para a Síria. O relatório cita um artigo de 2012 em uma publicação militar de Trindade e Tobago relacionando o crescimento do islã radical no país com um grupo violento de muçulmanos que tentou derrubar o governo em 1990.

A forte conexão entre terroristas islâmicos e a América Latina vem se desenvolvendo por anos e o Judicial Watch vem reportando este fato extensivamente, especialmente se tratando do México. Com uma perigosa e vulnerável borda ao sul, a colaboração entre terroristas muçulmanos e cartéis de drogas mexicanos vem criando uma ameaça crítica aos Estados Unidos. Ano passado o Judicial Watch reportou que o ISIS opera em um campo a poucas milhas de El Paso, Texas, numa área conhecida como “Anapra” situada a oeste da Ciudad Juárez no estado mexicano de Chihuahua. O Judicial Watch também desvendou uma história sobre cartéis de drogas mexicanos traficando estrangeiros vindos de países com vínculos terroristas para uma pequena cidade rural do Texas próximo a El Paso. Tais estrangeiros são classificados como Special Interest Aliens (SAI), Imigrantes com Interesses Especiais, pelo governo norte americano, e são transportados para se esconder em áreas em Acala, encruzilhada rural localizada em torno de 54 milhas de El Paso numa estrada estadual – Highway 20.

Mais cedo neste ano o Judicial Watch trouxe à tona relatórios do Departamento de Estado confirmando que “extremistas árabes” estão entrando nos E.U.A. pelo México com assistência de redes de contrabando. Entre eles está um operador chefe da Al Qaeda procurado pelo FBI. Os documentos do governo também revelam que algumas redes contrabandistas mexicanas se especializaram em prover suporte logístico para árabes tentando entrar nos Estados Unidos.

O principal líder da Al Qaeda no México foi identificado nos registros do Departamento de Estado, através de uma mensagem em setembro de 2004 do consulado americano em Ciudad Juárez, como Adnan G. El Shurkrijumah. Em dezembro de 2014, Shukrijumah foi morto pelo exército paquistanês em uma operação elaborada pela inteligência em Waziristão do Sul.

Mas antes de morrer, Shukrijumah ajudou a planejar vários ataques aos EUA, incluindo implantar uma bomba no estúdio de Oprah Winfrey e detonar dispositivos nucleares em múltiplas cidades norte americanas. Durante anos Shukrijumah estava na lista dos mais procurados pelo FBI e, apesar de ser caçado pela agência, cruzou livremente a fronteira dos Estados Unidos/México para se encontrar com seus camaradas militantes islâmicos no Texas.

Em 2014 Judicial Watch reportou que, já como um dos terroristas mais procurados do mundo, Shukrijumah pilotou uma aeronave para o aeroporto de Cielo Dorado em Anthony, Novo México.

 

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