Agências de espionagem estão preocupadas com possíveis ciberataques em eleição dos EUA, diz NSA








As agências de inteligência norte-americanas estão preocupadas com notícias de que governos estrangeiros possam tentar minar as eleições dos Estados Unidos, em 8 de novembro, através de ciberataques, disse o almirante Mike Rogers, diretor da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês), nesta terça-feira.
"Nós continuamos ativamente preocupados", disse Rogers em uma audiência no Senado, respondendo a uma pergunta do senador John McCain, presidente do Comitê de Serviços Armados do Congresso dos EUA.
Marcel Lettre, sub-secretário de Defesa para Inteligência, testemunhou que o governo está levando tais atividades "bastante a sério" e disse que uma "investigação agressiva" está em curso.
Rogers disse que não poderia dar detalhes sobre as avaliações atuais de agências de espionagem sobre as alegações de ciberataques em um estabelecimento público. Mas acrescentou que "isto continua a ser um problema de grande atenção... para a comunidade de inteligência internacional, na tentativa de gerar vislumbres sobre o que as nações estrangeiras estão fazendo nesta área".
As autoridades de segurança dos EUA disseram que, a partir do ano passado, hackers se infiltraram em computadores do Comitê Nacional Democrata, a campanha presidencial de Hillary Clinton e o comitê de arrecadação de fundos de seu partido.
Autoridades norte-americanas disseram ter concluído que a Rússia ou seus representantes foram os responsáveis, levando a alguns democratas e autoridades de cibersegurança a pedir que o governo Obama culpabilizasse a Rússia publicamente. O Kremlim classifica as alegações como absurdas.

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