Ataque suicida perto de mesquita deixa 4 mortos na Arábia Saudita


Muçulmanos em frente ao local do atentado perto da Mesquita do Profeta, em Medina
Muçulmanos em frente ao local do atentado perto da Mesquita do Profeta, em Medina Um homem-bomba se explodiu nesta segunda-feira perto da Al Masjid al Nabaui (Mesquita do Profeta), a segunda mais importante do islã, em Medina, na Arábia Saudita, provocando a morte de quatro policiais e deixando outros quatro civis feridos, informou a emissora "Al Arabiya".
A emissora afirmou que o ataque tinha como alvo sete agentes de segurança que estavam descumprindo o jejum do mês sagrado do Ramadã. Já o jornal "Okaz" informou que o suicida se explodiu em um estacionamento perto da mesquita.
O jornal "Sabq" publicou várias fotos que garante que são do local do ataque. As imagens mostram um pequeno incêndio e danos materiais nos carros que estavam parados em um estacionamento.
Outro terrorista se detonou perto da mesquita de Al Umran, no centro da cidade de Al Qatif, de maioria xiita, informou à Agência Efe uma testemunha que estava no local, que explicou que também não há informações de o ataque ter provocado vítimas.
O lugar foi cercado pelas forças de segurança. Nas redes sociais, moradores da região divulgaram vários vídeos do local do ataque, em que mostram um leve incêndio produzido pela explosão.
Horas antes, um terrorista suicida detonou o colete de explosivo que usava perto do consulado dos Estados Unidos na cidade de Jidá, no litoral do país, causando ferimentos a dois seguranças, informou o Ministério do Interior da Arábia Saudita.
A província de Al Qatif foi palco de protestos por parte dos xiitas, assim como de atos violentos como ataques contra delegacias e membros das forças de segurança.
Em maio do ano passado, outro atentado suicida contra um templo xiita de Al Qatif deixou mais de 20 mortos e centenas de feridos.
As áreas de maioria xiita da Arábia Saudita se queixam da marginalização legal sofrida no país, já que o grupo não pode se alistar no Exército ou trabalhar para os ministérios do Interior e de Relações Exteriores, além de outras limitações.

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