Danos causados pelo tremor geraram quase 4 milhões de toneladas de entulho; agência da ONU está promovendo restauração ambiental no país; terremoto matou mais de 8,7 mil pessoas e destruiu 250 mil propriedades.
As Nações Unidas estão marcando nesta segunda-feira um ano do terremoto de magnitude 7.8 que atingiu o Nepal e matou mais de 8,7 mil pessoas.
O Programa da ONU para o Meio Ambiente, Pnuma, afirma que os trabalhos de reconstrução continuam no país. A agência está promovendo uma "restauração sustentável", focada nos ecossistemas e promovendo a eficiência de recursos.
Perdas Econômicas
Segundo o Pnuma, a destruição causada pelo tremor gerou quase 4 milhões de toneladas de entulho, incluindo material perigoso. Foram 250 mil propriedades destruídas.
Após o terremoto no Nepal, os deslizamentos de terra ocorreram com o triplo da frequência. O custo econômico gerado pelo impacto dos deslizamentos no ecossistema é de US$ 328 milhões.
Junto ao governo, a agência começou a focar no processo de reconstrução, que está em vigor até hoje. Já a Organização Mundial da Saúde, OMS, lembra que o terremoto destruiu ou danificou 80% dos centros de saúde nos distritos afetados.
Hospitais
Mais de 22,3 mil pessoas ficaram feridas com os impactos do tremor. Um ano depois, a OMS destaca a necessidade de aumentar o preparo para situações de emergência para além da capital nepalesa, Katmandu. Na época do terremoto, os feridos tiveram de ser enviados para os hospitais da capital.
O chefe do Escritório da ONU para Redução do Risco de Desastre, Robert Glasser, está pedindo mais investimentos para infraestruturas capazes de suportar impactos de terremotos e assim, evitar mortes neste tipo de situação.
Segundo ele, o tremor ocorrido há um ano no Nepal havia sido previsto. Três milhões de pessoas que perderam suas casas precisam de apoio para reconstruir suas vidas e ter moradias mais resistentes.
Glasser destaca que nos últimos 20 anos, 750 mil pessoas morreram em terremotos ou tsunamis. Os desastres ocorridos no Nepal e mais recentemente no Japão e no Equador são um lembrete sobre a urgência de se investir na resiliência a desastres naturais.
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