Por Aamna Mohdin – Texto do Quartz
Tradução, adaptação e edição – Nicholle Murmel
Tradução, adaptação e edição – Nicholle Murmel
Delagações de alguns dos governos mais relevantes no cenário global estão vindo para Londres às compras – de armas.
Um número considerável de nações com histórico duvidoso em relação aos Direitos Humanos veio à capital inglesa para a Defence and Security Equipment International Exhibition (DSEI), uma das maiores feiras de armamentos do mundo, que começa hoje (15). Dos 61 países convidados, 14 são governados por regimes autoritários e quatro estão na lista do prórpio Reino Unido de “nações preocupantes”. O evento tem apoio do Ministério da Defesa (MoD) e da agência nacional que promove as exportações do país.
Organizadores da feira experam um público de mais de 30 mil pessoas ao longo dos quatro dias de evento, e alegam que a exibição deve movimentar mais de 30 milhões de libras na economia londrina. A exposição é dividida em zonas distintas – terrestre, aérea, naval e tecnologia não-tripulada.
Controvérsia não é novidade no evento, que acontece a cada dois anos. Matéria recente publicada no jornal britânico The Guardian sugere que o governo do país esteja indo contra o pedido das Nações Unidas de que indústrias de defesa se recusem a vender armamentos a regimes que empregam soldados-crianças.
O grupo ativista Campaign Against Arms Trade obteve uma lista das delegações oficiais convidadas a participar da DSEI, e cita o documento como prova da “hipocrisia no cerne da política externa do Reino Unido”. Afinal, o governo britânico chaou a atenção para questões humanitárias em quatro das nações que estão presentes em Londres em busca de contratos para compra de armamentos.
Colombia
A edição mais recente do Relatório sobre Direitos Humanos e Democracia do governo britânico elogia os esforços positivos da Colômbia para melhorar o panorama dos direitos humanos no país, mas “apesar dessas mudanças favoráveis, o governo [colombiano] não foi capaz de assegurar o respeito pelos direitos humanos ao longo do território por conta do conflito armado perene”. Entre 2008 e 2015, as autoridades do Reino Unido aprovaram a exportação de equpamentos militares para a Colômbia avaliados em 20 milhões de libras.
Iraque
Londres está particularmente preocupada com “a situação das mulheres, crianças e minorias religiosas” no Iraque, e enfatiza que “problemas significativos e sistêmicos com o gerenciamento da justiça no país”. O quadro em termos de direitos humanos “tem se deteriorado significativamente” ao longo de 2014, segundo o relatório britânico. Ainda assim, o Reino Unido aprovou a exportação de 55 milhões de libras em armamentos para o Iraque desde 2008.
Paquistão
Ano passado foi “problemático” para os direitos humanos no Paquistão, segundo o relatório emitido por Londres. “violações severas e abrangentes, além de abusos constantes, permaneceram impunes e parece que não houve grande progresso ou melhora”, aponta o documento. Ainda assim, o Reino Unido exportou equipamentos militares que somam 150 milhões de libras entre 2008 e 2015.
Arábia Saudita
Apesar de a Arábia Saudita ter “melhorado” em termos de direitos humanos no ano passado, Londres ainda tem preocupação especial com “o emprego da pena de morte, problemas de acesso à justiça, direitos das mulheres e restrições à liberdade de expressão”. De 2008 a 2015, a Arábia Saudita comprou o equivalente a 5,7 bilhões de libras em emquipamentos militares de fornecedores britânicos.
Um número considerável de nações com histórico duvidoso em relação aos Direitos Humanos veio à capital inglesa para a Defence and Security Equipment International Exhibition (DSEI), uma das maiores feiras de armamentos do mundo, que começa hoje (15). Dos 61 países convidados, 14 são governados por regimes autoritários e quatro estão na lista do prórpio Reino Unido de “nações preocupantes”. O evento tem apoio do Ministério da Defesa (MoD) e da agência nacional que promove as exportações do país.
Organizadores da feira experam um público de mais de 30 mil pessoas ao longo dos quatro dias de evento, e alegam que a exibição deve movimentar mais de 30 milhões de libras na economia londrina. A exposição é dividida em zonas distintas – terrestre, aérea, naval e tecnologia não-tripulada.
Controvérsia não é novidade no evento, que acontece a cada dois anos. Matéria recente publicada no jornal britânico The Guardian sugere que o governo do país esteja indo contra o pedido das Nações Unidas de que indústrias de defesa se recusem a vender armamentos a regimes que empregam soldados-crianças.
O grupo ativista Campaign Against Arms Trade obteve uma lista das delegações oficiais convidadas a participar da DSEI, e cita o documento como prova da “hipocrisia no cerne da política externa do Reino Unido”. Afinal, o governo britânico chaou a atenção para questões humanitárias em quatro das nações que estão presentes em Londres em busca de contratos para compra de armamentos.
Colombia
A edição mais recente do Relatório sobre Direitos Humanos e Democracia do governo britânico elogia os esforços positivos da Colômbia para melhorar o panorama dos direitos humanos no país, mas “apesar dessas mudanças favoráveis, o governo [colombiano] não foi capaz de assegurar o respeito pelos direitos humanos ao longo do território por conta do conflito armado perene”. Entre 2008 e 2015, as autoridades do Reino Unido aprovaram a exportação de equpamentos militares para a Colômbia avaliados em 20 milhões de libras.
Iraque
Londres está particularmente preocupada com “a situação das mulheres, crianças e minorias religiosas” no Iraque, e enfatiza que “problemas significativos e sistêmicos com o gerenciamento da justiça no país”. O quadro em termos de direitos humanos “tem se deteriorado significativamente” ao longo de 2014, segundo o relatório britânico. Ainda assim, o Reino Unido aprovou a exportação de 55 milhões de libras em armamentos para o Iraque desde 2008.
Paquistão
Ano passado foi “problemático” para os direitos humanos no Paquistão, segundo o relatório emitido por Londres. “violações severas e abrangentes, além de abusos constantes, permaneceram impunes e parece que não houve grande progresso ou melhora”, aponta o documento. Ainda assim, o Reino Unido exportou equipamentos militares que somam 150 milhões de libras entre 2008 e 2015.
Arábia Saudita
Apesar de a Arábia Saudita ter “melhorado” em termos de direitos humanos no ano passado, Londres ainda tem preocupação especial com “o emprego da pena de morte, problemas de acesso à justiça, direitos das mulheres e restrições à liberdade de expressão”. De 2008 a 2015, a Arábia Saudita comprou o equivalente a 5,7 bilhões de libras em emquipamentos militares de fornecedores britânicos.
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