No encontro, serão debatidos assuntos econômicos, comerciais, políticos e de segurança
O presidente Jair Bolsonaro e o presidente do Paraguai, Mario Benitez, vão se reunir nesta terça-feira (12), em Brasília, para tratar de relações comerciais. Estão na pauta do encontro a revogação do status de refugiado de dois paraguaios que estão no Brasil, além da construção de duas pontes que vão ligar os países.
A previsão é que a ponte brasileira seja iniciada ainda neste ano e seja concluída até 2022. Uma delas vai ligar a cidade paranaense de Foz do Iguaçu a Puerto Presidente Franco, no Paraguai; e a outra, vai ligar a cidade de Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul, a Carmelo Peralta.
A estimativa é que cada uma delas custe em torno de US$ 70 milhões. De acordo com o professor Juliano da Silva Cortinhas, do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB), os dois presidentes devem tratar também da segurança na fronteira, do combate ao tráfico e do comércio bilateral.
“O Paraguai é um dos maiores produtores de maconha do mundo, a fronteira é muito vulnerável. Há um problema relacionado com o narcotráfico brasileiro, a questão do tráfico de armas, tráfico de pessoas. Enfim, a agenda de segurança é extensa. Há também as questões relacionadas com o comércio. É importantíssimo que o Brasil mantenha boas relações com os países que estão ao seu lado. Quanto mais esses países estiverem bem, mais facilmente o Brasil consegue estar bem em suas relações exteriores também”, disse.
A crise na Venezuela é outro tema que pode ser discutido pelos líderes sul-americanos. Lembrando que no início do ano, o Paraguai anunciou o rompimento das relações diplomáticas com a Venezuela. Tanto Bolsonaro, quanto Benitez apoiam Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino.
E na visão do professor Juliano da Silva Cortinhas, o Brasil deveria ter se mantido neutro nesta decisão. “Eu penso ser um erro o Brasil ter reconhecido o Guaidó, a pleno e tão rapidamente assim. Eu acho que a gente deveria ter mantido uma posição de imparcialidade, até para que conseguíssemos manter o nosso status histórico de líder regional e de um negociador que poderia levar uma saída diplomática para a questão. Mesmo assim, por ser um país que adotou uma postura muito próxima da postura que o Paraguai também já adotou, de romper relações diplomáticas com o governo do Maduro, reconheceu o Guaidó, esta deve ser mais uma questão que vai passar na agenda desta reunião”, ressaltou.
O presidente do Paraguai disse que as viagens ao exterior são necessárias para manter o relacionamento com os parceiros comerciais e dar mais visibilidade ao país para “apresentá-lo ao mundo”. Vale ressaltar que o Brasil mantém uma estreita relação comercial com o Paraguai, uma vez que o país vizinho abastece o mercado brasileiro com produtos como carne, soja e arroz, enquanto importa do Brasil produtos como aviões e automóveis.
A previsão é que a ponte brasileira seja iniciada ainda neste ano e seja concluída até 2022. Uma delas vai ligar a cidade paranaense de Foz do Iguaçu a Puerto Presidente Franco, no Paraguai; e a outra, vai ligar a cidade de Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul, a Carmelo Peralta.
A estimativa é que cada uma delas custe em torno de US$ 70 milhões. De acordo com o professor Juliano da Silva Cortinhas, do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB), os dois presidentes devem tratar também da segurança na fronteira, do combate ao tráfico e do comércio bilateral.
“O Paraguai é um dos maiores produtores de maconha do mundo, a fronteira é muito vulnerável. Há um problema relacionado com o narcotráfico brasileiro, a questão do tráfico de armas, tráfico de pessoas. Enfim, a agenda de segurança é extensa. Há também as questões relacionadas com o comércio. É importantíssimo que o Brasil mantenha boas relações com os países que estão ao seu lado. Quanto mais esses países estiverem bem, mais facilmente o Brasil consegue estar bem em suas relações exteriores também”, disse.
A crise na Venezuela é outro tema que pode ser discutido pelos líderes sul-americanos. Lembrando que no início do ano, o Paraguai anunciou o rompimento das relações diplomáticas com a Venezuela. Tanto Bolsonaro, quanto Benitez apoiam Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino.
E na visão do professor Juliano da Silva Cortinhas, o Brasil deveria ter se mantido neutro nesta decisão. “Eu penso ser um erro o Brasil ter reconhecido o Guaidó, a pleno e tão rapidamente assim. Eu acho que a gente deveria ter mantido uma posição de imparcialidade, até para que conseguíssemos manter o nosso status histórico de líder regional e de um negociador que poderia levar uma saída diplomática para a questão. Mesmo assim, por ser um país que adotou uma postura muito próxima da postura que o Paraguai também já adotou, de romper relações diplomáticas com o governo do Maduro, reconheceu o Guaidó, esta deve ser mais uma questão que vai passar na agenda desta reunião”, ressaltou.
O presidente do Paraguai disse que as viagens ao exterior são necessárias para manter o relacionamento com os parceiros comerciais e dar mais visibilidade ao país para “apresentá-lo ao mundo”. Vale ressaltar que o Brasil mantém uma estreita relação comercial com o Paraguai, uma vez que o país vizinho abastece o mercado brasileiro com produtos como carne, soja e arroz, enquanto importa do Brasil produtos como aviões e automóveis.
Comentários
Postar um comentário