Instituições de São José dos Campos (SP) terão desempenho em diferentes etapas, que vão da produção da plataforma do nanossatélite até o acompanhamento dele.
O acordo recém assinado entre Brasil e Estados Unidos para a criação de satélites com cooperação entre instituições dos dois países prevê participação central do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
As instituições com sede em São José dos Campos (SP) terão desempenho em diferentes etapas, que vão da produção da plataforma do nanossatélite - que são equipamentos com menos de 10 kg - até o acompanhamento dele. Assinado nos Estados Unidos durante o Brazil Day In Washington, na última segunda (18), pela Agência Espacial Brasileira (AEB) e pela Nasa, o acordo prevê lançamento de um nanossatélite modelo cubesat em 2020.
O chefe do Departamento de Sistemas Aeroespaciais do ITA, Luís Loures, explica que a instituição será responsável pelo desenvolvimento da plataforma do satélite. “O ITA produzirá o hardware e o software do módulo de serviço, enquanto os americanos produzirão o hardware e o software das cargas úteis. A Nasa Marshall está responsável pelo gerenciamento do projeto e pela engenharia de sistemas”, explicou.
Em um satélite, a plataforma é a base do projeto enquanto as cargas úteis são instrumentos de medida da ionosfera – elas serão desenvolvidas pelas instituições americanas. Para o primeiro lançamento, as cargas úteis serão um GPS de ocultação, um medidor de velocidade dos íons, uma sonda de Langmuir (que mede a densidade do plasma), sonda de impedância, um medidor de campo elétrico e um magnetômetro.
De acordo com Loures, uma equipe de 20 pessoas participa do projeto pelo ITA – e além do time do ITA e do Inpe, o projeto tem participação da Universidade Estadual de Utah, Universidade do Texas em Dallas e Universidade do Alabama em Huntsville. Além das universidades americanas, há também uma carga útil da empresa Aerospace e outra da Nasa Goddard.
As instituições com sede em São José dos Campos (SP) terão desempenho em diferentes etapas, que vão da produção da plataforma do nanossatélite - que são equipamentos com menos de 10 kg - até o acompanhamento dele. Assinado nos Estados Unidos durante o Brazil Day In Washington, na última segunda (18), pela Agência Espacial Brasileira (AEB) e pela Nasa, o acordo prevê lançamento de um nanossatélite modelo cubesat em 2020.
O chefe do Departamento de Sistemas Aeroespaciais do ITA, Luís Loures, explica que a instituição será responsável pelo desenvolvimento da plataforma do satélite. “O ITA produzirá o hardware e o software do módulo de serviço, enquanto os americanos produzirão o hardware e o software das cargas úteis. A Nasa Marshall está responsável pelo gerenciamento do projeto e pela engenharia de sistemas”, explicou.
Em um satélite, a plataforma é a base do projeto enquanto as cargas úteis são instrumentos de medida da ionosfera – elas serão desenvolvidas pelas instituições americanas. Para o primeiro lançamento, as cargas úteis serão um GPS de ocultação, um medidor de velocidade dos íons, uma sonda de Langmuir (que mede a densidade do plasma), sonda de impedância, um medidor de campo elétrico e um magnetômetro.
De acordo com Loures, uma equipe de 20 pessoas participa do projeto pelo ITA – e além do time do ITA e do Inpe, o projeto tem participação da Universidade Estadual de Utah, Universidade do Texas em Dallas e Universidade do Alabama em Huntsville. Além das universidades americanas, há também uma carga útil da empresa Aerospace e outra da Nasa Goddard.
“Considerando que nós temos duas videoconferências com a Nasa por semana, este projeto catapultou a engenharia Aeroespacial do ITA para um nível bastante elevado. Nossos profissionais estão sendo contratados por organizações no exterior e nossos alunos de graduação e mestrado estão sendo formados de maneira bastante avançada”, avalia o chefe do Departamento de Sistemas Aeroespaciais.
Inpe
Já o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais é responsável pelo segmento de solo e pela disponibilização das instalações do Laboratório de Integração e Testes (LIT) para a montagem, integração e testes.
“O centro de missão será no Inpe e o acompanhamento e distribuição dos dados para as instituições será feito por aqui também", explicou Otávio Santos Cupertino Durão, coordenador geral de engenharias e tecnologias espaciais do programa NanosatC-BR.
Prazos
Não há um mês específico definido para o lançamento em 2020, mas já está definido que eles serão lançados para a Estação Espacial internacional (ISS). “Não há previsão no atual acordo para lançamentos futuros, mas já existem planos para tal”, disse Luís Loures, do ITA.
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