Líder chavista disse que passagem entre os países fica 'fechada total e absolutamente até novo aviso'. Medida vem em meio a pressão para que ele permita a entrada de ajuda humanitária
Ainda não está claro como Guaidó planeja receber a ajuda. Integrantes da oposição sugeriram a formação de correntes humanas através da fronteira colombiana para passar pacotes de pessoa a pessoa e frotas de barcos provenientes das Antilhas Holandesas.
'Venezuela Aid Live'
No próximo sábado está marcado um "grande show" no lado colombiano da fronteira, chamado "Venezuela Aid Live", que foi anunciado no dia 14 de fevereiro pelo empresário britânico Richard Branson, fundador do Grupo Virgin.
Na cidade colombiana estão armazenadas toneladas de ajuda humanitária que esperam para serem enviadas à Venezuela. O país há quase cinco anos sofre de escassez de remédios, enquanto os alimentos só podem ser adquiridos a preços que a maioria dos venezuelanos não pode pagar.
Reconhecido por dezenas de países como o chefe de Estado legítimo da Venezuela, Guaidó disse que seu movimento pretende recolher a ajuda por terra e mar no sábado para aliviar a escassez generalizada de alimentos e remédios. Ele fez campanha para que os venezuelanos se voluntariassem para trabalhar na distribuição da ajuda.
Ele anunciou que nesta quinta foram enviadas de Miami a Curaçao mais 50 toneladas de produtos doados por venezuelanos que moram na cidade americana
Nicolás Maduro disse nesta quinta-feira (21) que a Venezuela irá fechar sua fronteira com o Brasil esta noite, a partir das 20h, pela hora local, 21h em Brasília.
"A partir das 20h de hoje, quinta-feira, 21 de fevereiro, fica fechada total e absolutamente até novo aviso, a fronteira com o Brasil", afirmou o líder chavista em fala exibida no canal estatal VTV. "Vale mais prevenir do que lamentar."
'Venezuela Aid Live'
No próximo sábado está marcado um "grande show" no lado colombiano da fronteira, chamado "Venezuela Aid Live", que foi anunciado no dia 14 de fevereiro pelo empresário britânico Richard Branson, fundador do Grupo Virgin.
Na cidade colombiana estão armazenadas toneladas de ajuda humanitária que esperam para serem enviadas à Venezuela. O país há quase cinco anos sofre de escassez de remédios, enquanto os alimentos só podem ser adquiridos a preços que a maioria dos venezuelanos não pode pagar.
Reconhecido por dezenas de países como o chefe de Estado legítimo da Venezuela, Guaidó disse que seu movimento pretende recolher a ajuda por terra e mar no sábado para aliviar a escassez generalizada de alimentos e remédios. Ele fez campanha para que os venezuelanos se voluntariassem para trabalhar na distribuição da ajuda.
Ele anunciou que nesta quinta foram enviadas de Miami a Curaçao mais 50 toneladas de produtos doados por venezuelanos que moram na cidade americana
Nicolás Maduro disse nesta quinta-feira (21) que a Venezuela irá fechar sua fronteira com o Brasil esta noite, a partir das 20h, pela hora local, 21h em Brasília.
"A partir das 20h de hoje, quinta-feira, 21 de fevereiro, fica fechada total e absolutamente até novo aviso, a fronteira com o Brasil", afirmou o líder chavista em fala exibida no canal estatal VTV. "Vale mais prevenir do que lamentar."
O anúncio acontece em meio à pressão para que ele permita a entrada de ajuda humanitária oferecida pelos EUA e por países vizinhos após pedido do auto-proclamado presidente interino Juan Guaidó. Maduro vê a oferta dessa ajuda como uma interferência externa na política do país.
O chavista também está estudando o fechamento da fronteira venezuelana com a Colômbia. Guaidó iniciou nesta quinta a viagem de 800 km à fronteira da Colômbia, onde vai pressionar para a entrada de ajuda humanitária.
Envolvimento do Brasil
O governo brasileiro mobilizou uma força-tarefa de ministérios para enviar alimentos e medicamentos "ao povo da Venezuela”, que estão sendo levados até as cidades de Boa Vista e Pacaraima, ambas em Roraima, e seriam buscados por caminhões venezuelanos, conduzidos por cidadãos do país vizinho. Os próprios venezuelanos teriam de cruzar a fronteira com os produtos. A operação acontece em parceria com os EUA.
Pence na Colômbia
Nesta quinta, o governo americano anunciou ainda que o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, viajará para a Colômbia na segunda-feira (25) para reforçar o apoio do governo de Donald Trump a Guaidó, em sua disputa de poder com Maduro.
"O vice-presidente declarará claramente que chegou a hora de Nicolás Maduro se afastar", afirma a assessoria de Pence em um comunicado. O texto afirma ainda que o vice-presidente participará da Colômbia em uma reunião do Grupo de Lima, criado em 2017 para promover uma saída para a crise venezuelana.
O chavista também está estudando o fechamento da fronteira venezuelana com a Colômbia. Guaidó iniciou nesta quinta a viagem de 800 km à fronteira da Colômbia, onde vai pressionar para a entrada de ajuda humanitária.
Envolvimento do Brasil
O governo brasileiro mobilizou uma força-tarefa de ministérios para enviar alimentos e medicamentos "ao povo da Venezuela”, que estão sendo levados até as cidades de Boa Vista e Pacaraima, ambas em Roraima, e seriam buscados por caminhões venezuelanos, conduzidos por cidadãos do país vizinho. Os próprios venezuelanos teriam de cruzar a fronteira com os produtos. A operação acontece em parceria com os EUA.
Pence na Colômbia
Nesta quinta, o governo americano anunciou ainda que o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, viajará para a Colômbia na segunda-feira (25) para reforçar o apoio do governo de Donald Trump a Guaidó, em sua disputa de poder com Maduro.
"O vice-presidente declarará claramente que chegou a hora de Nicolás Maduro se afastar", afirma a assessoria de Pence em um comunicado. O texto afirma ainda que o vice-presidente participará da Colômbia em uma reunião do Grupo de Lima, criado em 2017 para promover uma saída para a crise venezuelana.
Guaidó vai liderar comboio até a fronteira da Colômbia para receber ajuda humanitária
Juan Guaidó, líder opositor da Venezuela, planeja seguir até a fronteira da Colômbia em um comboio de veículos para receber ajuda humanitária para sua nação em crise nesta quinta-feira, apesar da objeção do cada vez mais isolado presidente Nicolás Maduro.
Guaidó, reconhecido por dezenas de países como o chefe de Estado legítimo da Venezuela, disse que a oposição pretende recolher a ajuda por terra e mar no sábado para aliviar a escassez generalizada de alimentos e remédios.
Ele fará a viagem de 800 quilômetros a partir de Caracas na companhia de cerca de 80 parlamentares do Congresso de maioria opositora, que ele lidera, disseram parlamentares da oposição.
Guaidó invocou a Constituição para assumir uma Presidência interina do país no dia 23 de janeiro.
“Por meio deste pedido de ajuda humanitária, a população se beneficiará da chegada destes produtos à fronteira venezuelana”, disse o parlamentar opositor Edgar Zambrano enquanto esperava por vários ônibus com colegas em uma praça do leste de Caracas.
O governo Maduro nega existir uma crise econômica e informou que soldados continuarão posicionados nas fronteiras do país para evitar possíveis incursões.
Maduro acusa o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que apoia o esforço de assistência, mas também impôs sanções prejudiciais contra seu governo, de tentar forçar a sua saída.
Ainda não está claro como Guaidó planeja receber a ajuda. Integrantes da oposição sugeriram a formação de correntes humanas através da fronteira colombiana para passar pacotes de pessoa a pessoa e frotas de barcos provenientes das Antilhas Holandesas.
Venezuela fecha fronteira marítima com Antilhas Holandesas para bloquear ajuda humanitária
O governo da Venezuela informou nesta quarta-feira que fechou a fronteira marítima do país com as ilhas das Antilhas Holandesas devido ao plano da oposição de levar ajuda humanitária ao território venezuelano no sábado para atenuar a crise econômica cuja existência nega.
A "vice-presidente" Delcy Rodríguez disse que as relações da Venezuela com as ilhas de Aruba, Curaçao e Bonaire estão sob revisão e que a fronteira permanecerá fechada por um “período de tempo indefinido”.
“O fato de Curaçao ter decidido aderir a esse show, cujo único objetivo é o controle da Venezuela, significa não só que a Venezuela tenha fechado nossa fronteira mas esteja também revisando as relações com esses países”, afirmou Rodríguez em comentários transmitidos pela televisão estatal.
A vice-presidente disse que o governo tomou essa decisão depois que o governo de Curaçao disse que a ilha ajudaria a armazenar carregamentos de ajuda humanitária destinados à Venezuela. Um comando militar regional do Estado de Falcón, o mais próximo às ilhas, havia fechado a fronteira na terça-feira, mas depois reverteu a decisão no início desta quarta-feira.
O líder da oposição, Juan Guaidó, que tem sido reconhecido por dezenas de países como o legítimo chefe de Estado da Venezuela, tem dito que os alimentos e medicamentos fornecidos em parte pelos Estados Unidos entrarão no país por terra e mar no sábado.
O governo do presidente Nicolás Maduro tem se comprometido a bloquear os carregamentos de ajuda humanitária, negando a ampla escassez de produtos e insistindo que os problemas econômicos do país são resultado de sanções de Washington.
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