A embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU), Nikki Haley, alertou a Rússia nesta segunda-feira que a apreensão de três embarcações da Ucrânia havia sido, segundo ela, uma “violação ultrajante do território soberano ucraniano” e exigiu que Moscou reduzisse as tensões causadas pelo ato “arrogante”.
Nikki Haley disse que havia falado com o presidente dos EUA, Donald Trump, e com o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, nesta segunda e que as declarações dela “refletem as preocupações no mais alto escalão”. “Como o presidente Trump disse muitas vezes, os Estados Unidos acolheriam uma relação normal com a Rússia. Mas ações ilegais como essa continuam a fazer disso impossível”, afirmou ela.
A Rússia apreendeu duas pequenas embarcações de artilharia e um barco rebocador ucranianos, que, de acordo com Moscou, teriam entrado ilegalmente em águas russas. Kiev afirmou que as embarcações não fizeram nada de errado e acusou a Rússia de agressão militar. “Os Estados Unidos vão manter as sanções contra a Rússia relacionadas à Crimeia.
Atos desse tipo que agravam ainda mais a situação só irão tornar as coisas piores. Vão minar ainda mais a posição da Rússia no mundo. Vai abalar ainda a mais as relações da Rússia com os EUA e com muitos outros países”, afirmou a embaixadora.
Rússia resiste a apelos ocidentais para libertar navios ucranianos capturados
Nikki Haley disse que havia falado com o presidente dos EUA, Donald Trump, e com o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, nesta segunda e que as declarações dela “refletem as preocupações no mais alto escalão”. “Como o presidente Trump disse muitas vezes, os Estados Unidos acolheriam uma relação normal com a Rússia. Mas ações ilegais como essa continuam a fazer disso impossível”, afirmou ela.
A Rússia apreendeu duas pequenas embarcações de artilharia e um barco rebocador ucranianos, que, de acordo com Moscou, teriam entrado ilegalmente em águas russas. Kiev afirmou que as embarcações não fizeram nada de errado e acusou a Rússia de agressão militar. “Os Estados Unidos vão manter as sanções contra a Rússia relacionadas à Crimeia.
Atos desse tipo que agravam ainda mais a situação só irão tornar as coisas piores. Vão minar ainda mais a posição da Rússia no mundo. Vai abalar ainda a mais as relações da Rússia com os EUA e com muitos outros países”, afirmou a embaixadora.
Rússia resiste a apelos ocidentais para libertar navios ucranianos capturados
Embarcações ucranianas apreendias pela Rússia em porto de Kerch 26/11/2018 REUTERS/Pavel Rebrov |
A Rússia resistiu nesta segunda-feira a apelos ocidentais para que liberte três embarcações militares ucranianas que alvejou e apreendeu perto da Crimeia no fim de semana, uma medida que desencadeou a crise mais perigosa entre Moscou e Kiev em anos.
As relações estão tensas desde que a Rússia anexou a Crimeia em 2014 e deu apoio a uma insurgência pró-Moscou no leste da Ucrânia, e o incidente cria o risco de lançar as duas nações em um conflito mais amplo.
O serviço de segurança russo FSB disse que barcos de sua patrulha de fronteira apreederam duas pequenas embarcações de artilharia blindadas e um rebocador da Ucrânia depois de disparar contra elas e ferir marinheiros no domingo.
O FSB ainda informou que abriu um processo criminal devido ao que classificou como a entrada ilegal dos navios em águas territoriais russas.
Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, acusou a Ucrânia de enviar os navios para provocar a Rússia deliberadamente e disse que o diplomata de turno da embaixada ucraniana em Moscou será convocado para debater o incidente.
Kiev negou que seus navios tenham feito algo errado e acusou a Rússia de agressão militar. O presidente Petro Poroshenko se reuniu com seus principais chefes militares e de segurança na noite de domingo para tratar da crise, e o Parlamento ucraniano deve estudar ainda nesta segunda-feira uma proposta para impor a lei marcial durante 60 dias.
O rublo iniciou o pregão 0,4 por cento mais fraco do que o dólar em Moscou, seu valor mais baixo desde meados de novembro, e os títulos russos atrelados ao dólar recuaram.
Os mercados estão altamente sensíveis a qualquer coisa que possa provocar novas sanções ocidentais contra Moscou, e com isso enfraquecer a economia russa. Uma queda no preço do petróleo —a maior fonte de renda da Rússia— tornou sua economia mais vulnerável.
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