EUA alertam Irã que responderão a ataques de aliados de Teerã no Iraque



Os Estados Unidos alertaram o Irã nesta terça-feira que irão “responder rapidamente e decididamente” a quaisquer ataques feitos por aliados de Teerã no Iraque que resultarem em ferimentos a norte-americanos ou danos em instalações norte-americanas.

O comunicado da secretaria de imprensa da Casa Branca acusou o Irã de não impedir ataques nos dias recentes contra o Consulado dos EUA em Basra e contra o complexo da embaixada norte-americana em Bagdá.

“O Irã não agiu para cessar estes ataques de seus aliados no Iraque, os quais apoiou com financiamento, treinamento e armas”, dizia o comunicado. “Os Estados Unidos irão responsabilizar o regime em Teerã por qualquer ataque que resultar em ferimento a nossos membros ou danos a instalações do governo dos EUA.

A América irá responder rapidamente e decididamente em defesa de vidas americanas”. Na sexta-feira, três tiros de morteiro caíram dentro da Zona Verde em Bagdá, amplamente fortificada e onde fica a embaixada dos EUA, mas não causaram danos ou mortes, de acordo com o Exército iraquiano.

O ataque com morteiro foi o primeiro de tal tipo em diversos anos na Zona Verde, onde ficam prédios do governo, do Parlamento e muitas embaixadas estrangeiras.

O consulado dos EUA em Basra fica próximo ao aeroporto, que foi atacado por foguetes no sábado. Não foram relatados danos ou mortes. Manifestantes em Basra irritados com corrupção política invadiram e incendiaram prédios do governo iraquiano na semana passada.

O consulado do Irã foi incendiado por manifestantes que gritavam contra o que veem como a influência iraniana sobre questões iraquianas.

Equipe da ONU diz que governo da Síria voltou a usar arma química

Forças do governo da Síria dispararam gás cloro, uma arma química proibida, em um subúrbio rebelde de Damasco e na província de Idlib neste ano, em ataques que constituem crimes de guerra, disseram investigadores de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quarta-feira.
Os três incidentes elevam para 39 o número de ataques químicos que a Comissão de Inquérito sobre a Síria documentou desde 2013, incluindo 33 atribuídos ao governo, disse uma autoridade da ONU à Reuters. Os perpetradores dos seis restantes não foram suficientemente identificados.
Usar o gás cloro como arma é proibido pela Convenção de Armas Químicas, que a Síria ratificou, e pela lei humanitária internacional, disseram os investigadores em seu relatório mais recente.
“Para recapturar Ghouta Oriental em abril, forças do governo lançaram numerosos ataques indiscriminados em áreas civis densamente povoadas que incluíram o uso de armas químicas”, disse, referindo-se a incidentes ocorridos em 22 de janeiro e 1º de fevereiro em uma área residencial de Douma, em Ghouta Oriental, nos arredores da capital.
Mulheres e crianças foram feridas nos ataques, sofrendo parada respiratória e precisando de oxigênio, acrescentou o relatório.

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