Recordes Climáticos: 2017 foi o terceiro ano mais quente já registrado



De acordo com o boletim, divulgado pela State Climate, 2017 foi o terceiro ano mais quente desde 1850 e foi acompanhado pelo aumento das emissões de gases do efeito estufa e da elevação do nível médio do mar.
Recordes climaticos em 2017
Recordes climáticos em 2017
Recorde de Gases do Efeito Estufa
O State Climate também divulgou os níveis de gases do efeito estufa e confirmou que 2017 também bateu um novo recorde de concentração.
Recorde Elevação do nível do mar
Além dos recordes de temperatura e concentração de gases do efeito estufa, o ano de 2017 também registrou o recorde na elevação dos níveis do oceano, que ficaram 7.7 centímetros mais alto que a média de até, ou seja, uma média de 3,1 centímetros por década.
Antártida
A Antártida também registrou uma cobertura recorde de gelo marinho, que permaneceu bem abaixo da média de 1981-2010. Em 1º de março de 2017, a extensão do gelo do mar caiu para 2,1 milhões de quilômetros quadrados, o menor valor diário observado no registro contínuo de satélites iniciado em 1978.


O relatório State Climate (Estado do Clima) é uma publicação internacional com base em contribuições de mais de 500 cientistas em 65 países em todo o mundo e tem como objetivo a atualização detalhada sobre indicadores climáticos globais, eventos climáticos notáveis e outros dados coletados por estações de monitoramento ambiental, instrumentos em terra, água, gelo e espaço.
Segundo o boletim, as temperaturas médias combinadas das áreas continentais e oceânicas observadas em 2017 por pouco não bateram os recordes de 2016 e 2017 e ficaram entre 0.38ºC e 0.48ºC acima da média observada entre 1981 a 2010.
As temperaturas usadas nos estudos levam em conta todas as medições já feitas desde 1850 através de estações meteorológicas, além aos valores obtidos por estações oceânicas, polares e dados de satélites coletados desde 1978.

Segundo o boletim, as principais concentrações (incluindo dióxido de carbono (CO2), metano e óxido nitroso) atingiram 405 partes por milhão, a mais alta medida nos atuais 38 anos de registro climático global e registros criados a partir de amostras de núcleos de gelo que datam de 800 mil anos.



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