IAI assina acordo com KSU da Índia para operar veículos Taxibot em Nova Deli e aeroportos de Mumbai



O TaxiBot ajudará a Índia a lidar com o problema de poluição do ar ao reduzir a emissão de p
A Israel Aerospace Industries (IAI) fez um acordo com a KSU da Índia para operar veículos TaxiBot em Nova Deli e nos aeroportos de Mumbai. O contrato será implementado em duas fases. Na primeira, os TaxiBots serão entregues aos aeroportos e operarão em um teste controlado até o final de 2018.

A segunda fase envolverá a entrega de 38 veículos adicionais em quatro anos a Nova Deli e aos aeroportos de Mumbai, além do mercado indiano geral. O contrato foi assinado em meio ao rápido crescimento do mercado de aviação indiano (20% ao ano nos últimos três anos), prestes a tornar-se o terceiro maior mercado de aviação do mundo.

O TaxiBot é um veículo semirrobótico que se conecta ao avião, sendo controlado pelo piloto que vai taxiar a aeronave a partir da ponte de embarque do aeroporto (“manga”) até a pista sem usar os motores principais da aeronave.

O reboque da aeronave pelo TaxiBot economiza 85% do combustível consumido durante um taxiamento padrão e provê uma redução similar de 85% nos gases de efeito estufa emitidos pelos motores principais do avião. Taxiar com o TaxiBot também reduz o nível de ruído em 60% e os danos causados por objetos estranhos em 50%, visto que esses objetos não podem ser sugados pelos motores desligados.

Outra vantagem é a agilização do fluxo de aeronaves entrando e saindo da zona de terminais. O governo indiano considera o TaxiBot um instrumento importante para lidar com a grave questão da poluição do ar nos aeroportos, exacerbada pela contínua expansão do transporte aéreo.

Os testes finais dos veículos designados para o Aeroporto de Nova Deli estão sendo finalizados no Aeroporto de Frankfurt com o apoio da Lufthansa LEOS e TLD, como parte da colaboração com a IAI desde o início do projeto.

Shaul Shahar, vice-presidente executivo da IAI e gerente geral do Grupo de Aeronaves Militares da IAI, comenta: “Consideramos o contrato com a KSU como mais um passo em nossa estreita colaboração com a Índia em uma vasta gama de áreas. Confiamos que o TaxiBot comprovará sua eficiência na redução da poluição — que vem se intensificando devido ao rápido crescimento do mercado indiano de aviação — com uma economia significativa de combustível, redução dos danos causados por objetos estranhos e melhora no congestionamento dos portões.

O TaxiBot é mais um exemplo da capacidade da IAI de desenvolver veículos não tripulados de todos os tipos e personalizar produtos inovadores de acordo com as necessidades do cliente. Acreditamos que esse acordo abrirá o caminho para muitos outros contratos relevantes para esse produto em uma escala global”.

Antoine Maguin, diretor-presidente do TLD Group, declara: “Nós da TLD, junto com nossa parceira local Millennium, estamos muito animados em participar da implementação do TaxiBot em condições da vida real no mercado de aviação indiano em rápida expansão.

Após anos de desenvolvimento, testes extensivos e certificação, em um trabalho colaborativo da TLD com a IAI, o conceito do TaxiBot e as máquinas tornaram-se uma realidade. Ele trará benefícios significativos para a indústria da aviação — particularmente uma relevante economia de combustível — e para toda a comunidade, atenuando o impacto ambiental da aviação e dos aeroportos”.

Yogesh  Sethi, fundador da KSU Aviation Private Limited, declara: “A KSU Aviation Private Limited está entusiasmada de participar do projeto TaxiBot e orgulhosa de iniciar pela primeira vez no mundo as operações comerciais do TaxiBot na Índia. Esse será um grande momento de orgulho e glória na aviação indiana e na aviação da KSU para dar exemplo de como as aeronaves serão movidas em solo no futuro.
O uso do TaxiBot nos aeroportos indianos nos próximos cinco anos vai gerar uma economia de US$1.5 bilhão às companhias aéreas indianas e reduzir ainda mais os danos dos gases do efeito estufa em 4 milhões de toneladas. Isso trará um significante impacto ao crescimento da indústria da aviação na Índia”.oluentes em 85%

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