Previsão de Reentrada ANTARES R/B
O mapa acima mostra a possível localização da reentrada do lixo espacial ANTARES R/B(43475U), previsto por modelagem de evolução orbital até que o satélite ou fragmento atinja a altura nominal de ruptura.
De acordo com a previsão, a reentrada do objeto ocorrerá Terça-feira, 05 Jun 2018 as 09:44 UTC, acima das coordenadas mostradas no mapa.O caminho do satélite
O caminho a ser seguido pelo satélite (linha pontilhada) não muda devido ao fato de que o satélite está caindo e pode ser usado para avaliar a trajetória do objeto antes e depois da possível queda. No gráfico, cada ponto marca o intervalo de 1 minuto.
Fluxo Solar e Outras Variáveis
Por mais que os institutos e as agências espaciais se esforcem para fornecer dados corretos do ponto em que os detritos espaciais vão cair, vários fatores podem interferir na exatidão da predição. Entre os mais importantes, o fluxo solar é o mais crítico porque determina as condições da atmosfera superior, aumentando ou diminuindo o arrasto no objeto.
Além do fluxo solar que atua sobre as características aerodinâmicas, outra variável bastante difícil de ser computada é a resistência dos materiais utilizados na construção do objeto e a forma da estrutura. Combinados, esses fatores podem determinar diferentes altitudes para o momento da ruptura, causando erros de mais de 30 km na reentrada da altitude fornecida.
Outras variáveis que afetam o cálculo da reentrada, embora menos importantes, são as perturbações gravitacionais do Sol e da Lua e também aquelas exercidas por grandes cadeias montanhosas, acima ou abaixo do nível do mar.
A modelagem utilizada por Satview para calcular o tempo de reentrada usa dados de fluxo solar obtidos no momento da modelagem e previsão do comportamento do sol para os próximos 5 dias. Com isso, a margem de erro de previsão é de +/- 3 revoluções para satélites ou detritos em reentrada descontrolada.
Altitude de reentrada
As naves espaciais reentrando na atmosfera sem controle geralmente quebram entre 72 e 84 km de altitude devido à temperatura e às forças aerodinâmicas que atuam na estrutura.
A altitude nominal de ruptura é de 78 km, mas grandes satélites que possuem estruturas maiores e mais densas sobrevivem por mais tempo e quebram em altitudes mais baixas. Normalmente, painéis solares são destruídos antes de qualquer componente, em altitudes entre 90 e 95 km.
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