Embora o registro dos sprites tenha aumentado significativamente nos últimos anos, não se pode deixar de constatar que a qualidade das imagens tenha progredido significativamente. Prova disso é esta cena, registrada sobre o estado de Oklahoma, nos EUA.
A cena mostrada foi obtida no dia 24 de maio de 2018, a partir da cidade de Edmond, em Oklahoma e foi feita pelo astrofotógrafo Paul Smith, um especialista em registrar esses fenômenos. Segundo Smith, essa região é rica na formação de Sprites, o que permitiu que ele praticasse bastante esse tipo de fotografia.
Os Sprites
Apesar dos sprites (ou gigantic jets) terem sido vistos algumas vezes no século passado, os cientistas atmosféricos só reconheceram sua existência após 1989, quando foram fotografados pelas câmeras a bordo dos ônibus espaciais.
Smith afirma que esse é o seu melhor registro até agora e foi representado por apenas um fotograma de 20 milissegundos de exposição, separado de um filme de mais de 15 minutos, feito à beira de uma estrada.
Atualmente, devido à grande quantidade de câmeras de alta sensibilidade e maior interesse em sua observação, o registro dos sprites tem ocorrido com maior frequência, mas ainda os cientistas ainda não conseguiram decifrar como eles se formam exatamente.
Devido a altura em que ocorrem, os sprites são um verdadeiro fenômeno meteorológico espacial. De coloração avermelhada, também são chamados de Sprites Vermelhos (Red Sprites).
Os Sprites se desenvolvem na alta atmosfera, a cerca de 80 km e altitude e crescem em todos os sentidos, inicialmente para baixo e em seguida para cima.
O processo tem início quando um poderoso raio descarrega a energia do topo das nuvens próximas à superfície da Terra em direção à ionosfera, resultando no sprite (faísca, em inglês). O fenômeno é extremamente rápido e não leva mais de 20 milissegundos.
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