Realidade virtual: Empresa brasileira leva tecnologia para treinamento de tiro




Pioneira do recurso no país, 360VIRTU aposta na gamificação para otimizar resultados e reduzir custos de treinamentos de segurança e de atiradores esportivos

O alto índice de violência tem causado maior preocupação com a segurança e com a capacitação dos profissionais dessa área. A tecnologia de ponta chega à prática de tiro para aperfeiçoar e otimizar processos, além de reduzir gastos de órgãos públicos e empresas de segurança com treinamento.

Simuladores portáteis de tela e ponteiras a laser são alguns dos principais recursos oferecidos no mercado, junto aos simuladores de realidade virtual, o qual a 360VIRTU é pioneira na comercialização no Brasil.

Equipados com óculos HTC Vive e armas airsoft, os participantes embarcam em um novo mundo ao entrar nas salas de VR (Virtual Reality). Simulando desde a ocorrência de um assalto à situação de tensão na porta de um banco – no caso de uma empresa de segurança, por exemplo –, os cenários são personalizados de acordo com as necessidades do contratante.



O software desenvolvido pela empresa conta ainda com detalhes como áudio binaural, que permite identificar de onde vem cada som, e sensação tátil, a fim de aumentar ainda mais a proximidade da realidade.

O treinamento oferece uma experiência imersiva, em que as equipes têm uma visão 360 graus da situação. “Atirar exige memória muscular, empunhadura, agilidade e precisão, além do preparo emocional e psicológico.

A tecnologia permite a repetição dos processos com mais facilidade, o que ajuda a aperfeiçoar a prática e maximizar o aproveitamento, em combinação com o treino real”, afirma Adne Righi, sócia-fundadora da 360VIRTU.

A empresa de segurança de transporte de valores BRINKS, o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) e a Guarda Civil de Guarulhos são alguns dos clientes da startup, que foi fundada em 2015.

Entusiastas do tiro esportivo também são beneficiados pela 360VIRTU, que oferece suporte e manutenção dos produtos, que são de fabricação própria. Os itens de maior saída são as ponteiras e os simuladores portáteis, adquiridos principalmente por atiradores esportivos e policiais.

A expectativa para este ano é de crescer 50% e adicionar novos produtos ao portfólio, como um colete háptico, que vibra quando atingido, simulando os efeitos do tiro no corpo.

Adne ressalta que as tecnologias são direcionadas especificamente a profissionais da segurança e à prática de tiro esportivo. “Nosso objetivo é incentivar o esporte e a qualificação de quem trabalha no setor, em prol da qualidade e proteção da vida”, declara.

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