Para Marcos Stamm, Itaipu vive uma relação muito madura com sócio no empreendimento
O diretor-geral brasileiro de Itaipu, Marcos Stamm, disse que a eleição do novo presidente paraguaio, Mario Abdo Benítez, não deverá provocar alterações na gestão da usina binacional, que pertence ao Brasil e ao Paraguai.
"Hoje Itaipu vive uma relação muito madura entre os sócios, porque as decisões são sempre em consenso", afirmou. E completou: “Vamos seguir tendo a mesma predisposição.”
Marcos Stamm lembrou que o Brasil e o Paraguai têm, por meio da usina de Itaipu, uma forte relação diplomática, de integração entre os dois países e de geração de energia limpa e renovável, que garante o desenvolvimento dos dois sócios no empreendimento.
Itaipu é maior geradora do planeta, com o recorde anual de 103,1 milhões de megawatts-hora (MWh), registrado em 2016. O novo presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, foi eleito no domingo, 22, para um mandato de cinco anos.
Ao felicitar a vitória do novo par paraguaio, o presidente Michel Temer postou mensagem em redes sociais na qual disse que "estamos empenhados em continuar trabalhando com os paraguaios para aumentar o comércio e os investimentos, a segurança e a integração de nossas fronteiras". O
governo paraguaio, por sua vez, disse que "as relações entre o Brasil e o Paraguai têm sido, nos últimos anos, de muito dinamismo e complementação", com vários projetos de integração em estudos, como a construção de duas pontes internacionais.
Anexo C
Há pouco mais de uma semana no cargo como diretor-geral brasileiro de Itaipu, Marcos Stamm já tranquilizou seus pares paraguaios, com uma gestão serena e equilibrada, inclusive em relação às discussões sobre o Anexo C do Tratado de Itaipu, que trata das bases financeiras e de prestação de eletricidade da usina.
Stamm disse que Itaipu já mantém um grupo de estudos para tratar do tema e lembrou o fato positivo de que, em 2023 dívida contraída para a construção da usina estará quitada. Com o fim da dívida, se for mantida a atual base tarifária, cada margem da usina, brasileira e paraguaia, terá US$ 1 bilhão por ano a mais.
Ele também disse que uma das prioridades de Itaipu, nos próximos anos, é o projeto de atualização tecnológica da usina. “Trata-se de um esforço fundamental para a sustentabilidade da geração nas próximas décadas, em patamares parecidos aos de hoje, com recordes de produção de energia elétrica."
O investimento previsto é de US$ 500 milhões, com conclusão estimada em dez anos. “Estudamos alternativas não só para melhorar as nossas instalações, por meio da atualização tecnológica, mas também para alcançar melhores marcas de produção de energia.”
Em relação aos investimentos na área de influência da hidrelétrica, ampliada há poucos meses para todos os municípios do Oeste do Paraná, Stamm disse que não só serão mantidos como, se possível, ampliados, para contribuir com o desenvolvimento econômico e social da região.
"Hoje Itaipu vive uma relação muito madura entre os sócios, porque as decisões são sempre em consenso", afirmou. E completou: “Vamos seguir tendo a mesma predisposição.”
Marcos Stamm lembrou que o Brasil e o Paraguai têm, por meio da usina de Itaipu, uma forte relação diplomática, de integração entre os dois países e de geração de energia limpa e renovável, que garante o desenvolvimento dos dois sócios no empreendimento.
Itaipu é maior geradora do planeta, com o recorde anual de 103,1 milhões de megawatts-hora (MWh), registrado em 2016. O novo presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, foi eleito no domingo, 22, para um mandato de cinco anos.
Ao felicitar a vitória do novo par paraguaio, o presidente Michel Temer postou mensagem em redes sociais na qual disse que "estamos empenhados em continuar trabalhando com os paraguaios para aumentar o comércio e os investimentos, a segurança e a integração de nossas fronteiras". O
governo paraguaio, por sua vez, disse que "as relações entre o Brasil e o Paraguai têm sido, nos últimos anos, de muito dinamismo e complementação", com vários projetos de integração em estudos, como a construção de duas pontes internacionais.
Anexo C
Há pouco mais de uma semana no cargo como diretor-geral brasileiro de Itaipu, Marcos Stamm já tranquilizou seus pares paraguaios, com uma gestão serena e equilibrada, inclusive em relação às discussões sobre o Anexo C do Tratado de Itaipu, que trata das bases financeiras e de prestação de eletricidade da usina.
Stamm disse que Itaipu já mantém um grupo de estudos para tratar do tema e lembrou o fato positivo de que, em 2023 dívida contraída para a construção da usina estará quitada. Com o fim da dívida, se for mantida a atual base tarifária, cada margem da usina, brasileira e paraguaia, terá US$ 1 bilhão por ano a mais.
Ele também disse que uma das prioridades de Itaipu, nos próximos anos, é o projeto de atualização tecnológica da usina. “Trata-se de um esforço fundamental para a sustentabilidade da geração nas próximas décadas, em patamares parecidos aos de hoje, com recordes de produção de energia elétrica."
O investimento previsto é de US$ 500 milhões, com conclusão estimada em dez anos. “Estudamos alternativas não só para melhorar as nossas instalações, por meio da atualização tecnológica, mas também para alcançar melhores marcas de produção de energia.”
Em relação aos investimentos na área de influência da hidrelétrica, ampliada há poucos meses para todos os municípios do Oeste do Paraná, Stamm disse que não só serão mantidos como, se possível, ampliados, para contribuir com o desenvolvimento econômico e social da região.
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