Manifestação pró-governo do Irã Agência Tasnim/via REUTERS
Três membros das forças de inteligência do Irã foram mortos em confrontos na cidade ocidental de Piranshahr na quarta-feira, informou a agência de notícias Mehr, citando um comunicado da Guarda Revolucionária. Os três morreram “em confronto com elementos antirrevolucionários”, diz o comunicado, sem detalhar se o incidente estava relacionado com os protestos contra o governo que vêm ocorrendo no país.
Irã mobiliza Guarda Revolucionária para conter "sedição" em redutos de manifestantes
A Guarda Revolucionária, unidade de elite das forças de segurança do Irã, enviou tropas a três províncias para conter protestos contra o governo, anunciou o comandante da força nesta quarta-feira, depois de seis dias de tumultos que deixaram 21 mortos.
Milhares de iranianos participaram de manifestações pró-governo em várias cidades nesta quarta-feira, em uma demonstração de força patrocinada por Teerã para se contrapor aos protestos de oposição, que representam o desafio mais persistente à elite clerical da República Islâmica em quase uma década.
A televisão estatal exibiu imagens ao vivo de passeatas em Kermanshah e Ilam, cidades do sudoeste do país, e em Gorgan, no norte, onde os manifestantes portavam bandeiras do Irã e fotos do líder supremo, aiatolá Ali Khamenei.
Como sinal da preocupação oficial com a persistência dos protestos, o comandante da Guarda Revolucionária, major-general Mohammad Ali Jafari, disse ter despachado forças às províncias de Isfahan, Lorestan e Hamadan para lidar com a “nova sedição”.
A maioria das baixas entre os manifestantes ocorreram nestas regiões. A Guarda Revolucionária, espada e escudo da teocracia xiita iraniana, foi fundamental para suprimir o levante de 2009, matando dezenas de manifestantes na ocasião.
Na cidade sagrada xiita de Qom, manifestantes pró-governo bradavam “morte aos mercenários americanos”. Houve manifestações semelhantes em Isfahan, a terceira maior cidade da nação, e em Abadan e Khorramshahr, no sudoeste rico em petróleo, como mostraram imagens de TV.
Os protestos contra o governo começaram na semana passada, motivados pela frustração com as dificuldades econômicas enfrentadas pelos jovens e pela classe trabalhadora, mas se transformaram em uma demonstração mais ampla de revolta com o establishment clerical linha-dura que governa o país desde a Revolução Islâmica de 1979.
Manifestações políticas realizadas em desafio aos serviços de segurança onipresentes vêm pedindo a deposição de todos os líderes iranianos.A maioria dos protestos é organizada em redes sociais vem sendo realizada ao anoitecer.
As manifestações continuavam na noite de terça-feira, e vídeos publicados nas redes sociais mostraram manifestantes nas ruas e batalhões de choque em várias cidades, inclusive Ahvaz, no sudoeste.O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que Washington expressará seu apoio aos manifestantes “no momento adequado”.
Milhares de iranianos participaram de manifestações pró-governo em várias cidades nesta quarta-feira, em uma demonstração de força patrocinada por Teerã para se contrapor aos protestos de oposição, que representam o desafio mais persistente à elite clerical da República Islâmica em quase uma década.
A televisão estatal exibiu imagens ao vivo de passeatas em Kermanshah e Ilam, cidades do sudoeste do país, e em Gorgan, no norte, onde os manifestantes portavam bandeiras do Irã e fotos do líder supremo, aiatolá Ali Khamenei.
Como sinal da preocupação oficial com a persistência dos protestos, o comandante da Guarda Revolucionária, major-general Mohammad Ali Jafari, disse ter despachado forças às províncias de Isfahan, Lorestan e Hamadan para lidar com a “nova sedição”.
A maioria das baixas entre os manifestantes ocorreram nestas regiões. A Guarda Revolucionária, espada e escudo da teocracia xiita iraniana, foi fundamental para suprimir o levante de 2009, matando dezenas de manifestantes na ocasião.
Na cidade sagrada xiita de Qom, manifestantes pró-governo bradavam “morte aos mercenários americanos”. Houve manifestações semelhantes em Isfahan, a terceira maior cidade da nação, e em Abadan e Khorramshahr, no sudoeste rico em petróleo, como mostraram imagens de TV.
Os protestos contra o governo começaram na semana passada, motivados pela frustração com as dificuldades econômicas enfrentadas pelos jovens e pela classe trabalhadora, mas se transformaram em uma demonstração mais ampla de revolta com o establishment clerical linha-dura que governa o país desde a Revolução Islâmica de 1979.
Manifestações políticas realizadas em desafio aos serviços de segurança onipresentes vêm pedindo a deposição de todos os líderes iranianos.A maioria dos protestos é organizada em redes sociais vem sendo realizada ao anoitecer.
As manifestações continuavam na noite de terça-feira, e vídeos publicados nas redes sociais mostraram manifestantes nas ruas e batalhões de choque em várias cidades, inclusive Ahvaz, no sudoeste.O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que Washington expressará seu apoio aos manifestantes “no momento adequado”.
Chefe de direitos humanos da ONU pede que Irã alivie tensões e investigue mortes em protestos
O alto comissário da ONU para os direitos humanos, Zeid Ra‘ad al Hussein, pediu nesta quarta-feira que o Irã controle suas forças de segurança para evitar mais violência e respeite o direito dos manifestantes de liberdade de expressão e reunião pacífica.
Al Hussein disse em comunicado que mais de 20 pessoas morreram e centenas foram presas na última semana no Irã e pediu “investigações completas, independentes e imparciais de todos os atos de violência que aconteceram”. Manifestantes “tem o direito de serem ouvidos”, disse.
Precisa haver “um esforço conjunto pelas autoridades para garantir que todas as forças de segurança respondam de uma maneira que seja proporcional e estritamente necessária, e completamente em linha com a lei internacional”.
Trump diz que iranianos verão apoio dos Estados Unidos no "momento certo"
O presidente norte-americano, Donald Trump, disse que os Estados Unidos irão apoiar aqueles que estão se manifestando no Irã no “momento certo”, em seu mais recente comentário em uma série de tuítes desde que protestos contra o governo começaram na última semana contra Teerã.
“Tamanho respeito pelo povo do Irã conforme eles tentam retomar seu governo corrupto. Vocês verão grande apoio dos Estados Unidos no momento certo”, escreveu Trump, no Twitter.
Al Hussein disse em comunicado que mais de 20 pessoas morreram e centenas foram presas na última semana no Irã e pediu “investigações completas, independentes e imparciais de todos os atos de violência que aconteceram”. Manifestantes “tem o direito de serem ouvidos”, disse.
Precisa haver “um esforço conjunto pelas autoridades para garantir que todas as forças de segurança respondam de uma maneira que seja proporcional e estritamente necessária, e completamente em linha com a lei internacional”.
Trump diz que iranianos verão apoio dos Estados Unidos no "momento certo"
O presidente norte-americano, Donald Trump, disse que os Estados Unidos irão apoiar aqueles que estão se manifestando no Irã no “momento certo”, em seu mais recente comentário em uma série de tuítes desde que protestos contra o governo começaram na última semana contra Teerã.
“Tamanho respeito pelo povo do Irã conforme eles tentam retomar seu governo corrupto. Vocês verão grande apoio dos Estados Unidos no momento certo”, escreveu Trump, no Twitter.
Comentários
Postar um comentário