No desfile militar comemorativo à Guerra com o Iraque o Regime de Teerã apresentou 19 sistemas de mísseis porém o mais importante foi o míssil Balístico o Khoramshahr
Dias depois de ter sido criticado e ameaçado com sanções pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o Irã anunciou ontem a realização de testes bem-sucedidos com um novo míssil de médio alcance, em desafio a uma proibição do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Em discurso na Assembleia Geral da ONU, na terça-feira, Trump condenou o programa de mísseis iraniano e sugeriu que poderá rever o acordo firmado com mais cinco potências para congelar o programa nuclear do regime islâmico.
O lançamento do míssil Khorramshar, que tem alcance de 2 mil quilômetros e pode carregar múltiplas ogivas, foi transmitido pela tevê iraniana, que também exibiu imagens do interior do veículo, mas não informou sobre a data da experiência. O local do disparo também não foi divulgado.
“A habilidade de esquivar-se da linha de defesa aérea do inimigo e de ser guiado do momento do lançamento até o alvo ser atingido transforma o Khoramshahr em um míssil tático”, ressaltou o general Amir Hatami, ministro da Defesa do Irã. Segundo ele, seu governo “não pediria permissão a nenhum país para produzir vários tipos de mísseis”.
A experiência com o novo míssil foi visto como a resposta do regime islâmico de Teerã ao discurso de Trump perante os chefes de Estado e de governo reunidos na sede da ONU, em Nova York. Na sexta-feira, de volta ao país depois de ter a palavra no evento — para criticar “a fala ignorante” do colega americano —, o presidente Hassan Rohani declarou que o Irã continuará com o fortalecimento militar. “Queiram ou não, vamos reforçar as capacidades militares necessárias em termos de dissuasão.
Não só vamos desenvolver nossos mísseis, como também nossas forças aéreas, terrestres e marítimas”, declarou após o desfile militar que recordou a guerra contra o Iraque de Saddam Hussein, entre 1980 e 1988.
O Comando do Regime Iraniano comandado pelo Presidente Hassan Rouhani
Além do Khorramshar, o Irã conta com os mísseis Ghadr-F e Sekhil, que possuem o mesmo alcance. Os três podem alcançar Israel, arqui-inimigo do Irã, e também as bases militares dos EUA no Oriente Médio. Nos últimos anos, o regime islâmico desenvolveu um programa de mísseis balísticos que preocupa também a Arábia Saudita, principal rival regional, e a alguns países europeus, como a França. A justificativa de Teerã para investir em armamentos é a necessidade de conquistar um equilíbrio com vizinhos, principalmente Arábia Saudita e Israel, que investem bilhões de dólares na compra de armas e contam com o apoio de Washington.
Míssil Balístico com cabeças de combate MIRV. Alcance anunciado 2.000 km
No próximo dia 15, o presidente americano deverá notificar ao Congresso se o Irã segue respeitando os compromissos assumidos no acordo nuclear firmado em 2015. Caso a resposta seja negativa, o Congresso poderá impor novas sanções a Teerã. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, órgão da ONU) destacou em várias ocasiões que o Irã está honrando o tratado.
As atividades com mísseis balísticos não são proibidas por esse acordo, mas uma resolução do Conselho de Segurança determina que o país não desenvolva a tecnologia para equipar seus projéteis com ogivas nucleares. As autoridades iranianas ressaltaram algumas vezes que suas armas são compatíveis apenas com cargas explosivas convencionais.
Em discurso na Assembleia Geral da ONU, na terça-feira, Trump condenou o programa de mísseis iraniano e sugeriu que poderá rever o acordo firmado com mais cinco potências para congelar o programa nuclear do regime islâmico.
O lançamento do míssil Khorramshar, que tem alcance de 2 mil quilômetros e pode carregar múltiplas ogivas, foi transmitido pela tevê iraniana, que também exibiu imagens do interior do veículo, mas não informou sobre a data da experiência. O local do disparo também não foi divulgado.
“A habilidade de esquivar-se da linha de defesa aérea do inimigo e de ser guiado do momento do lançamento até o alvo ser atingido transforma o Khoramshahr em um míssil tático”, ressaltou o general Amir Hatami, ministro da Defesa do Irã. Segundo ele, seu governo “não pediria permissão a nenhum país para produzir vários tipos de mísseis”.
A experiência com o novo míssil foi visto como a resposta do regime islâmico de Teerã ao discurso de Trump perante os chefes de Estado e de governo reunidos na sede da ONU, em Nova York. Na sexta-feira, de volta ao país depois de ter a palavra no evento — para criticar “a fala ignorante” do colega americano —, o presidente Hassan Rohani declarou que o Irã continuará com o fortalecimento militar. “Queiram ou não, vamos reforçar as capacidades militares necessárias em termos de dissuasão.
Não só vamos desenvolver nossos mísseis, como também nossas forças aéreas, terrestres e marítimas”, declarou após o desfile militar que recordou a guerra contra o Iraque de Saddam Hussein, entre 1980 e 1988.
O Comando do Regime Iraniano comandado pelo Presidente Hassan Rouhani
Além do Khorramshar, o Irã conta com os mísseis Ghadr-F e Sekhil, que possuem o mesmo alcance. Os três podem alcançar Israel, arqui-inimigo do Irã, e também as bases militares dos EUA no Oriente Médio. Nos últimos anos, o regime islâmico desenvolveu um programa de mísseis balísticos que preocupa também a Arábia Saudita, principal rival regional, e a alguns países europeus, como a França. A justificativa de Teerã para investir em armamentos é a necessidade de conquistar um equilíbrio com vizinhos, principalmente Arábia Saudita e Israel, que investem bilhões de dólares na compra de armas e contam com o apoio de Washington.
Míssil Balístico com cabeças de combate MIRV. Alcance anunciado 2.000 km
No próximo dia 15, o presidente americano deverá notificar ao Congresso se o Irã segue respeitando os compromissos assumidos no acordo nuclear firmado em 2015. Caso a resposta seja negativa, o Congresso poderá impor novas sanções a Teerã. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, órgão da ONU) destacou em várias ocasiões que o Irã está honrando o tratado.
As atividades com mísseis balísticos não são proibidas por esse acordo, mas uma resolução do Conselho de Segurança determina que o país não desenvolva a tecnologia para equipar seus projéteis com ogivas nucleares. As autoridades iranianas ressaltaram algumas vezes que suas armas são compatíveis apenas com cargas explosivas convencionais.
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