Dia da Aviação de Busca e Salvamento é comemorado em 26 de junho
Este ano, o Dia da Aviação de Busca e Salvamento - celebrado em 26 de junho - será comemorado de forma especial pelo Esquadrão Pelicano (2º/10º GAV), sediado na Ala 5, em Campo Grande (MS). Um dos mais antigos esquadrões da FAB voltados para a missão de busca e salvamento no Brasil completará 60 anos em 2017. E o ano em que o Esquadrão comemora o sexagésimo aniversário será marcado pelo recebimento de duas aeronaves SC-105 Amazonas - equipadas especificamente para busca e salvamento.
60 anos salvando vidas
Enumerar as missões do Esquadrão Pelicano em seis décadas é quase impossível, de acordo com o Major Aviador Leonardo Machado Guimarães, Chefe do Setor de Operações do 2º/10º GAV. Apenas em 2016, foram 14 missões de busca. Além disso, o esquadrão realiza Evacuações Aeromédicas, atendimentos a calamidades públicas, ajuda humanitária, sem falar de atividades envolvendo helicópteros, resgate e tantas outras. “Se fizer um levantamento histórico, são mais de 600 missões apenas de buscas. Com certeza este número é bem maior. O esquadrão esteve envolvido em praticamente todas as que tiveram vulto no País”, explica.
O militar destaca a participação do esquadrão na queda do voo 254 da Varig, em 1989; do voo 1907 da Gol, em 2006; e do voo da Air France, em 2009. “Sem falar das inúmeras missões de que o esquadrão participou e não ganharam divulgação ou destaque na mídia, mas que envolveram grande esforço de pessoas e tripulações que buscaram preservar a vida, que é o bem mais precioso”, ressalta.
Enumerar as missões do Esquadrão Pelicano em seis décadas é quase impossível, de acordo com o Major Aviador Leonardo Machado Guimarães, Chefe do Setor de Operações do 2º/10º GAV. Apenas em 2016, foram 14 missões de busca. Além disso, o esquadrão realiza Evacuações Aeromédicas, atendimentos a calamidades públicas, ajuda humanitária, sem falar de atividades envolvendo helicópteros, resgate e tantas outras. “Se fizer um levantamento histórico, são mais de 600 missões apenas de buscas. Com certeza este número é bem maior. O esquadrão esteve envolvido em praticamente todas as que tiveram vulto no País”, explica.
O militar destaca a participação do esquadrão na queda do voo 254 da Varig, em 1989; do voo 1907 da Gol, em 2006; e do voo da Air France, em 2009. “Sem falar das inúmeras missões de que o esquadrão participou e não ganharam divulgação ou destaque na mídia, mas que envolveram grande esforço de pessoas e tripulações que buscaram preservar a vida, que é o bem mais precioso”, ressalta.
Depois de ter servido de 2002 a 2008 na unidade, o Major Machado retornou ao Esquadrão no ano passado. “Este ano de 2017 está sendo realmente especial, não apenas pelo fato de o Esquadrão completar 60 anos, mas também pela chegada do novo Amazonas, uma aeronave planejada, customizada inteiramente para a missão, com um aparato de novas tecnologias, que vão, com certeza, aumentar a operacionalidade da unidade”, acredita.
Salto operacional
A chegada do primeiro avião está prevista para junho. O Tenente Aviador Raphael Lopes Rosa passou cerca de 30 dias em Sevilha, na Espanha, conhecendo a aplicabilidade das novas tecnologias da aeronave. Com sete anos no Esquadrão, o militar está otimista com a novidade.
Ele explica que o serviço de salvamento do Brasil poderá ser equiparado a países de primeiro mundo e ao que tem de mais novo neste tipo de missão. “Nós podemos fazer um paralelo com o Canadá, que é uma referência no mundo e comprou 16 aeronaves similares a nossa. Estamos chegando a um patamar que nunca existiu, um alto padrão em aeronave de busca e salvamento”, ressalta.
Salto operacional
A chegada do primeiro avião está prevista para junho. O Tenente Aviador Raphael Lopes Rosa passou cerca de 30 dias em Sevilha, na Espanha, conhecendo a aplicabilidade das novas tecnologias da aeronave. Com sete anos no Esquadrão, o militar está otimista com a novidade.
Ele explica que o serviço de salvamento do Brasil poderá ser equiparado a países de primeiro mundo e ao que tem de mais novo neste tipo de missão. “Nós podemos fazer um paralelo com o Canadá, que é uma referência no mundo e comprou 16 aeronaves similares a nossa. Estamos chegando a um patamar que nunca existiu, um alto padrão em aeronave de busca e salvamento”, ressalta.
Segundo o Tenente Rosa, o Brasil já possui equipamentos modernos que permitem a realização das missões de forma eficaz. As novas aeronaves chegam para aprimorar este trabalho e para agilizar as buscas que antes ocorriam predominantemente por observação visual.
Para exemplificar como as novas aeronaves poderão aprimorar as operações, o piloto lembra o acidente de 2014 com a aeronave Cessna PP-FFR, no interior de Roraima. “As vítimas foram encontradas após cinco dias de busca. Nós encontramos um bilhete dentro da aeronave avisando que eles tinham se evadido para dentro da selva, que havia perigo de onça, mas estavam sem alimento.
Com a tecnologia presente nas novas aeronaves, como o uso de radar, sensor termal, por exemplo, poderíamos ter tido a chance de encontrá-los, muito provavelmente, em menos tempo”, conta.
Para exemplificar como as novas aeronaves poderão aprimorar as operações, o piloto lembra o acidente de 2014 com a aeronave Cessna PP-FFR, no interior de Roraima. “As vítimas foram encontradas após cinco dias de busca. Nós encontramos um bilhete dentro da aeronave avisando que eles tinham se evadido para dentro da selva, que havia perigo de onça, mas estavam sem alimento.
Com a tecnologia presente nas novas aeronaves, como o uso de radar, sensor termal, por exemplo, poderíamos ter tido a chance de encontrá-los, muito provavelmente, em menos tempo”, conta.
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