Prepare-se: a maior superlua que você já viu está chegando!



superlua
O fenômeno acontece sempre que a Lua se torna cheia ao mesmo tempo em que atinge o perigeu, a menor distância da Terra. No próximo dia 14 a Lua entrará na fase cheia, ou seja, ficará 100% iluminada, exatamente as 11h52 BRST (Horário Brasileiro de Verão), somente duas horas e meia depois de ter atingido o perigeu.
Essa coincidência astronômica, tecnicamente chamada Lua de Perigeu, fará com que o astro aparente ser 14% maior e 30% mais brilhante que o normal.
Na maior parte do Brasil o fenômeno não poderá ser visto no momento exato em acontece, pois a Lua ainda não estará no céu. O astro só estará disponível próximo das 20h00, mas seu diâmetro e brilho maiores serão facilmente perceptíveis.
Como acontece a superlua
A Lua dá uma volta aparente na Terra a cada 29.5 dias e se tudo fosse perfeito, a superlua nunca existiria. Acontece que a orbita da Lua ao redor do nosso planeta não é um círculo perfeito, mas uma elipse, o que faz com que o astro se distancie ou se aproxime da Terra de modo irregular ao longo do ano.

Diagrama da superlua
Essa irregularidade do shape tem dois pontos máximos, chamados perigeu e apogeu lunar. Durante o apogeu, a distância média da Terra à Lua é de 405696 km, enquanto no perigeu essa distância média cai para 363104 km. Anomalias gravitacionais fazem com essas distâncias médias variem um pouco, produzindo perigeus e apogeus diferentes ao longo do ano, alguns deles bastante perceptíveis visualmente, principalmente quando a Lua está na fase cheia.
Durante a superlua de 14 de novembro, o perigeu da Lua será de apenas 356511,72 km. Essa será a menor distância entre a Terra e a Lua desde 26 de janeiro de 1948. A próxima superlua a bater esse recorde só acontecerá em 25 de novembro de 2034, com o perigeu a 356472 km.

Consequências da SuperLua
As superluas têm efeitos físicos aqui na Terra, uma vez que a maior aproximação produz marés mais fortes que as habituais. Essas marés são conhecidas marés de sizígia e podem produzir ondas muito fortes, principalmente quando combinadas com ondas de swell, produzidas por ventos em alto mar.

Terremotos
É certo que a atração gravitacional exercida pela Lua tem alguma influência nas camadas mais profundas da crosta e do manto e em alguns casos pode até provocar microssismos, mas não há evidências de que a superlua possa disparar terremotos de grande magnitude.

Atualmente, estuda-se a possibilidade das marés poderem provocar alguns tipos de sismos próximos à linha costeira, mas não existem estudos conclusivos a esse respeito e ainda são objeto de discussão por parte dos pesquisadores.

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