O FBI reabriu nesta sexta-feira (28) a investigação sobre o servidor de e-mail privado utilizado pela candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, enquanto era secretária de Estado entre os anos de 2009 e 2013, informou o diretor do órgão, James Comey.
"O FBI teve conhecimento da existência de mensagens de e-mail que parecem ser pertinentes para a investigação", indicou Comey em carta dirigida aos presidentes de vários comitês do Congresso dos EUA.
"Estou de acordo que o FBI deve tomar medidas de investigação apropriadas para permitir que os investigadores revisem essas mensagens de e-mail para determinar se elas contêm ou não informações sigilosas, assim como para avaliar sua importância dentro do caso", completou o diretor do órgão.
Comey, que indicou ter sido informado sobre a reabertura ontem, disse que o FBI ainda não foi capaz de determinar se esse novo material é "significativo" para a investigação. Ele também não deu prazos para que o trabalho de verificação esteja concluído.
Questionada pela imprensa em Des Moines (Iowa), Hillary disse não ter sido contatada por ninguém do FBI sobre a reabetura. "Descobrimos quando vocês descobriram. Não sabemos quais são os fatos, então pedimos ao FBI que libere todas informações que eles tenham."
"O FBI teve conhecimento da existência de mensagens de e-mail que parecem ser pertinentes para a investigação", indicou Comey em carta dirigida aos presidentes de vários comitês do Congresso dos EUA.
"Estou de acordo que o FBI deve tomar medidas de investigação apropriadas para permitir que os investigadores revisem essas mensagens de e-mail para determinar se elas contêm ou não informações sigilosas, assim como para avaliar sua importância dentro do caso", completou o diretor do órgão.
Comey, que indicou ter sido informado sobre a reabertura ontem, disse que o FBI ainda não foi capaz de determinar se esse novo material é "significativo" para a investigação. Ele também não deu prazos para que o trabalho de verificação esteja concluído.
Questionada pela imprensa em Des Moines (Iowa), Hillary disse não ter sido contatada por ninguém do FBI sobre a reabetura. "Descobrimos quando vocês descobriram. Não sabemos quais são os fatos, então pedimos ao FBI que libere todas informações que eles tenham."
A candidata democrata também disse estar confiante de que o FBI não mudará o entendimento de que ela não deve ser processada pela falha.
Já Trump celebrou a notícia durante um comício em em Manchester, no estado de New Hampshire?. "É um grande anúncio. Talvez, finalmente, se faça justiça", disse ele, entre os gritos frequentes de "prendam-na" dos presentes.
Trump se disse "orgulhoso" de o FBI ter tido a "coragem" de reabrir a investigação e reiterou ser importante evitar que Hillary "leve seu esquema criminoso para a Casa Branca".
A reabertura do caso ocorre na reta final da campanha para as eleições presidenciais do dia 8 de novembro, na qual a ex-primeira-dama enfrenta o empresário republicano Donald Trump.
Em julho, Hillary foi interrogada por mais de três horas no quartel-general do FBI sobre o uso do servidor privado. Dias mais tarde, o Departamento de Justiça decidiu encerrar o caso por recomendação do próprio FBI, que não encontrou acusações contra ela.
No entanto, na época, Comey chegou a afirmar que a ex-secretária de Estado tinha atuado de maneira "explicitamente descuidada" ao administrar informações sigilosas enquanto ocupou o cargo.
A polêmica dos e-mails começou no início de 2015, quando a imprensa do país revelou que, durante seus quatro anos no Departamento de Estado, Hillary usou uma conta pessoal de e-mail, hospedada em um servidor particular, para se comunicar.
A ex-primeira-dama reconheceu, então, que "teria sido mais inteligente" usar uma conta oficial do governo e entregou 55 mil páginas de e-mail do período ao Departamento de Estado, mas o caso gerou dúvidas em relação ao tratamento da informação secreta.
O Departamento de Estado identificou que 2.100 e-mails do servidor de Hillary tinha informação confidencial, mas muito dessas informações não eram consideradas como sigilosas no momento do envio, sendo posteriormente categorizadas desta forma pela revisão.
O caso dos e-mails provocou uma série de críticas por parte dos republicanos no Congresso. Hillary voltou a ser alvo de questionamentos em relação ao ataque contra o consulado dos EUA em Benghazi, na Líbia, em 2012, que terminou com a morte do embaixador no país, Chris Stevens, e outros três funcionários do governo.
Em julho, Hillary foi interrogada por mais de três horas no quartel-general do FBI sobre o uso do servidor privado. Dias mais tarde, o Departamento de Justiça decidiu encerrar o caso por recomendação do próprio FBI, que não encontrou acusações contra ela.
No entanto, na época, Comey chegou a afirmar que a ex-secretária de Estado tinha atuado de maneira "explicitamente descuidada" ao administrar informações sigilosas enquanto ocupou o cargo.
A polêmica dos e-mails começou no início de 2015, quando a imprensa do país revelou que, durante seus quatro anos no Departamento de Estado, Hillary usou uma conta pessoal de e-mail, hospedada em um servidor particular, para se comunicar.
A ex-primeira-dama reconheceu, então, que "teria sido mais inteligente" usar uma conta oficial do governo e entregou 55 mil páginas de e-mail do período ao Departamento de Estado, mas o caso gerou dúvidas em relação ao tratamento da informação secreta.
O Departamento de Estado identificou que 2.100 e-mails do servidor de Hillary tinha informação confidencial, mas muito dessas informações não eram consideradas como sigilosas no momento do envio, sendo posteriormente categorizadas desta forma pela revisão.
O caso dos e-mails provocou uma série de críticas por parte dos republicanos no Congresso. Hillary voltou a ser alvo de questionamentos em relação ao ataque contra o consulado dos EUA em Benghazi, na Líbia, em 2012, que terminou com a morte do embaixador no país, Chris Stevens, e outros três funcionários do governo.
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