Egito anuncia morte de líder ligado ao EI







Exército egípcio afirma ter matado comandante do grupo terrorista Ansar Beit al-Maqdis, movimento baseado na Península do Sinai e que que jurou lealdade ao "Estado Islâmico". 

O Exército do Egito anunciou, nesta quinta-feira (04/08), a morte do líder do grupo terrorista Ansar Beit al-Maqdis, um movimento egípcio ligado à organização extremista "Estado Islâmico" (EI), numa "operação especial" na Península do Sinai, onde o grupo tem sua base.
Em comunicado, as Forças Armadas do Egito identificaram o líder jihadista como Abu Duaa al-Ansari. Ele foi morto junto com alguns de seus principais colaboradores, além de 45 combatentes do Ansar Beit al-Maqdis. Dezenas de outros combatentes ficaram feridos.
O Exército egípcio detalhou na nota publicada em sua página oficial do Facebook que as forças antiterroristas em colaboração com a Força Aérea realizaram "um ataque preventivo bem-sucedido", após terem recebido informações de inteligência sobre a localização do líder jihadista.
As operações militares aconteceram em áreas ao sul e sudoeste da cidade de Al Arish, capital da província do Norte do Sinai, onde o Ansar Beit al-Maqdis e outras organizações extremistas montaram suas bases nos últimos anos e realizam ataques contra as forças de segurança egípcias.
Além disso, as Forças Armadas afirmaram que destruíram armazéns e munição dos terroristas nessa região, e garantiram que continuarão perseguindo todos os membros de organizações extremistas no país.
A Ansar Beit al-Maqdis jurou lealdade ao "Estado Islâmico" em 2014 e passou a se denominar Wilayat Sina (Província do Sinai), em referência a um dos territórios que formam o califado que os jihadistas proclamaram nas regiões que dominam na Síria e no Iraque. Em abril de 2015, um tribunal egípcio incluiu a Ansar Beit al-Maqdis na lista de grupos terroristas.

 

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