A China vai
criar uma aliança antiterrorismo com Afeganistão, Paquistão e
Tadjiquistão, informou a mídia estatal chinesa nesta quinta-feira, no
momento em que o país procura fortalecer a coordenação com vizinhos para
lidar com o que diz ser uma ameaça doméstica crescente de militantes.
Fang
Fenghui, membro da poderosa Comissão Militar Central, que controla as
Forças Armadas chinesas, presidiu uma reunião com seus homólogos na
quarta-feira em Urumqi, capital de Xinjiang, região do oeste da China,
onde autoridades dizem estar combatendo militantes islâmicos.
As quatro
nações reconheceram a ameaça séria que o terrorismo e o extremismo
representam para a estabilidade regional, relatou a agência oficial de
notícias Xinhua, e concordaram em criar um "mecanismo de quatro países"
para compartilhar inteligência e treinamento.
"Todas as
partes reafirmaram que irão cooperar para reagir a estas forças e
salvaguardar a paz e a estabilidade de todos os países-membros",
noticiou a Xinhua.
A reunião
ocorreu depois de o Ministério da Defesa chinês agradecer o general
Qadam Shah Shaheem, chefe do Estado-Maior Conjunto do Exército afegão,
nesta semana por seu apoio na luta contra o Movimento Islâmico do
Turquestão do Leste, um grupo islâmico que a China afirma querer criar
um Estado separado em Xinjiang.
Pequim não detalhou o tipo de ajuda que recebeu.
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