Portarias foram editadas mirando Olimpíada e assaltos a caixas eletrônicos. Fabricantes terão até 24 horas para dar retorno a pedidos de rastreamento.
A 11 dias da abertura da Olimpíada
do Rio, o comando do Exército tornou mais rigoroso o controle do
transporte e do uso de explosivos. Entre as mudanças previstas em duas
portarias publicadas na edição desta segunda-feira (25) do "Diário
Oficial da União", está a exigência de que os fabricantes de explosivos
deem retorno, em até 24 horas, ao Serviço de Fiscalização de Produtos
Controlados da Região Militar, a pedidos de rastreamento desses
produtos.
O Exército já exigia que as empresas que atuam com explosivos comunicassem em até 24 horas ocorrências de furto, roubo, perda, extravio ou desvio desses materiais, mas com a aproximação da Rio 2016, os militares estão aumentando o monitoramento e a fiscalização.
O Exército já exigia que as empresas que atuam com explosivos comunicassem em até 24 horas ocorrências de furto, roubo, perda, extravio ou desvio desses materiais, mas com a aproximação da Rio 2016, os militares estão aumentando o monitoramento e a fiscalização.
Além de reforçar a segurança dos Jogos
Olímpicos, as mudanças publicadas nesta segunda no "Diário Oficial" têm o
objetivo de fechar o cerco contra as quadrilhas que usam explosivos
para assaltar, especialmente, caixas eletrônicos. Somente no ano
passado, foram registrados quase 1 mil assaltos com explosões pelo país.
Há uma lista com 400 produtos controlados
pelo Exército, entre os quais explosivos, armas de fogo e produtos
químicos. Em razão da aproximação da Olimpíada, os militares têm
intensificado o monitoramento e a fiscalização desses materiais.
Transporte
As portarias assinadas pelo
comandante logístico do Exército, general Guilherme Cals Theophilo
Gaspar de Oliveira, também regulamentaram o transporte de explosivos.
Segundo os textos, cabe à Região Militar a decisão de fazer ou não
escolta para o transporte desses materiais.
Quando for exigida escolta, destaca a portaria, o transporte terá de ser acompanhado da origem até o destino final.
A escolta da carga será realizada por
empresa especializada contratada para esse fim, cabendo ao Exército a
fiscalização desta determinação com o auxílio dos Órgãos de Segurança
Pública, explicou a assessoria do Exército.
A medida se deve ao fato de que parte
significatica dos roubos e extravios de explosivos ocorrem durante o
transporte desses produtos.
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