A Coreia do
Norte invadiu mais de 140 mil computadores de 160 empresas e agência
governamentais sul-coreanas e plantou códigos destrutivos, parte de um
plano de longo prazo que assenta as bases de um ataque cibernético de
larga escala contra seu vizinho, disse a polícia da Coreia do Sul nesta
segunda-feira.
Seul está em
estado de alerta contra invasões virtuais do Norte desde que Pyongyang
realizou um teste nuclear em janeiro e o lançamento de um foguete de
longo alcance no mês seguinte, que levou a novas sanções da Organização
das Nações Unidas (ONU).
A Coreia do Norte negou qualquer ato ilegal.
A invasão
cibernética começou em 2014 e foi detectada em fevereiro, depois que a
Coreia do Norte conseguiu roubar informações de dois conglomerados,
inclusive de materiais relacionados à defesa, segundo a unidade de
investigação cibernética da Coreia do Sul.
"Existe uma
grande possibilidade de que o Norte tenha almejado causar confusão em
escala nacional lançando um ataque simultâneo depois de visar muitos
alvos de ciberterrorismo, ou pretendido continuar a roubar segredos
industriais e militares", afirmou a unidade.
Os hackers
não agiram depois de obter o controle de servidores e computadores de
alguns grupos corporativos e esperaram, continuando a invadir mais
alvos, o que a polícia disse ser provavelmente um esforço para preparar a
escala de um ataque planejado.
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