O jornalista russo Dmitri Tsilikin foi assassinado a punhaladas em sua casa em São Petersburgo, e seu computador e telefone celular desapareceram, informou a polícia nesta sexta-feira (1º).
Tsilikin, que estava se dedicando a escrever sobre cultura e à crítica de arte no jornal "Hora do Rush", deu sinais de vida pela última vez no final da semana passado, quando deveria ter feito uma viagem de trabalho a Riga, capital da Letônia.
Após vários dias de busca, seu corpo foi encontrado ontem à noite em casa por seus parentes. Ele teria morrido após receber uma dezena de facadas, segundo a polícia.
O Comitê de Instrução apontou várias versões do crime, que teve uma grande repercussão na antiga capital czarista, onde Tsilikin, de 54 anos, era muito conhecido.
A União de Jornalistas da Rússia denunciou hoje que "continua a perseguição" aos profissionais da comunicação, mas negou ter dados que confirmem que Tsilikin foi assassinado por motivos profissionais.
"Esta é uma grande tragédia para toda a comunidade jornalística, já que se tratava de um maravilhoso jornalista que era muito conhecido", disse a presidente da União de Jornalistas de São Petersburgo, Ludmila Fomicheva.
Durante seu mais de 20 anos de carreira profissional, Tsilikin trabalhou e colaborou para os principais meios de comunicação do país, desde os diários "Kommersant" e "Bedomosti", à emissora de rádio "Eco de Moscou" e o Canal 5 da televisão pública.
Comentários
Postar um comentário