As autoridades sírias elevaram nesta quinta-feira (7) para mais de 300 os sequestrados por um grupo vinculado à organização terrorista EI (Estado Islâmico) em uma cimenteira na cidade de Al Dumair, ao norte de Damasco.
Uma fonte do Ministério de Indústria revelou à agência de notícias oficial síria "Sana" que a gerência da Companhia de Cimento al Badie informou que mais de 300 funcionários foram capturados em Al Dumair.
A fonte acrescentou que o Ministério se mantém em contato com a empresa e com as partes envolvidas para investigar o paradeiro dos sequestrados e conseguir a libertação.
Por sua vez, Nadim Kreizam, um responsável do comitê de reconciliação local na zona de Yeirud, que está perto da cimenteira, afirmou que viu como 125 reféns eram transportados em veículos do EI em direção a Tal Dakue, na região de Ghouta Oriental, nos arredores da capital síria.
O dito comitê de reconciliação acolheu nesta quarta-feira (6) 106 trabalhadores de uma fábrica de propriedade chinesa na área de Al Dumair, que tinham escapado por temor ao EI.
Anteriormente, o Observatório Sírio de Direitos Humanos tinha informado que os extremistas sequestraram 170 trabalhadores que tinham sido dados como desaparecidos após um ataque ontem à noite contra uma cimenteira de Al Dumair.
Segundo esta fonte, outras 140 pessoas que trabalhavam na fábrica de cimento conseguiram escapar.
Al Dumair foi palco nas últimas 24 horas de uma série de ataques do EI e de bombardeios das forças governamentais.
No último dia 4, a Brigada al Sadiq, um grupo vinculado ao EI, iniciou um ataque em Al Dumair desde os bairros do norte e o leste da cidade e contra seu aeroporto militar.
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