A Marcha da Insensatez









Presidente Dilma aos comando do KC-390 Foto - Planalto
Em três dias seguidos a administração Federal apresentou o seu planos e realizações para a área de Defesa. E em especial o que propõem para a chamada Base Industrial de Defesa (BID). O objetivo era de mostrar uma agenda positiva e obter leadade dos militares
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Começando pela presidente da República, Dilma Rousseff, durante cerimônia de apresentação do Navio Doca Multipropósito Bahia, em Salvador, onde citou vários projetos como realização do seu governo.

Na quinta-feira (06ABR2016) o Ministro da Defesa esteve na Audiência Pública da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado Federal.

Complementando com a apresentação do avião de Transporte Multimissão KC-390, na terça-feira, que tinha ocorrido na Base Aérea de Brasília DF.

Cada um destes eventos foi um escárnio às Forças Armadas e em especial para a Base Industrial de Defesa.

A começar pelo último onde o Programa KC-390 avança apesar dos boicotes do Governo e está sendo financiado pela própria EMBRAER Defesa & Segurança na tentativa de não perder as janelas de mercado disponíveis. Mesmo assim teve alongado em 18 meses o seu programa de desenvolvimento.

Tão logo a presidente se retirou da Base Aérea o KC-390 decolou em direção à Gavião Peixoto.

Em um discurso, certamente redigido pelo seu secretário-pessoal, o ministro, que poderia ter sido Ministro da Defesa, a presidente lista uma série de projetos “de seu governo”, na área de defesa.

DefesaNet compartilhou o discurso com vários CEOs da BID e as manifestações são de desânimo com a irrealidade apresentada pelo governo.

Em uma notável apresentação feita pela COPAC, em 2014 mostrava que os principais programas gerenciados por aquele órgão da FAB, já sofriam pedaladas desde 2011.

Veja o gráfico abaixo e verifique que durante 5 anos o que a Administração Rousseff tem feito com a Base Industrial de Defesa é uma mera brincadeira sem graça. As pedaladas do setor de Defesa devem ser somadas às pedalas do Governo Federal



Para o escárnio geral e fechar a semana, o Ministro da Defesa ao responder a uma pergunta do Senador Anastasia (PSDB/MG), sobre a situação da HELIBRAS (Programa H-XBR) e IVECO (Blindado Guarani), o Ministro disse que as dividas seriam repactuadas.

Como? Elas já foram com um extenso e trabalhoso aditivo assinado no primeiro semestre de 2015, no caso da HELIBRAS.  Aditivo que o governo não cumpriu e que levou a centenas de demissões na HELIBRAS desde então..

No mesmo momento que o ministro continuava com suas catatônicas sandices ocorria mais uma leva de demissões na HELIBRAS, agora em nível gerencial.

Outras empresas do cluster de São José dos Campos estáo demitindo seus funcionários mais antigos com maiores salários e com benefícios de anuênios, por jovens e inexperientes colaboradores, mas de custo menor.

Uma roleta portuguesa*, com certeza, a curto, médio e longo prazo na BID.

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