As forças americanas confirmaram nesta
segunda-feira que instalaram uma posição de artilharia no norte do
Iraque, alimentando especulações sobre uma maior participação de suas
tropas na luta contra o grupo Estado Islâmico (EI).
Apesar dos bombardeios diários dos aviões
americanos contra posições jihadistas, os cerca de 3.900 soldados
americanos no país estão empenhados apenas na formação e aconselhamento
das tropas iraquianas.
Eles não têm nenhum envolvimento direto nos combates, com exceção de algumas incursões de forças especiais.
Mas nesta segunda-feira, um porta-voz
militar reconheceu que os Marines haviam implantado o equivalente a uma
companhia deste corpo com "quatro canhões" perto de Makhmour, no norte
do Iraque.
Esta posição de artilharia conta com
cerca de 200 marines americanos, um dos quais foi morto no sábado por um
foguete disparado por jihadistas. Vários outros ficaram feridos.
A posição de artilharia foi instalada "há
duas semanas" para garantir a proteção de milhares de soldados
iraquianos, acompanhados por uma centena de conselheiros militares
americanos, que se instalaram nas proximidades para preparar a ofensiva
para retomar a cidade de Mossul, indicou nesta segunda-feira em uma
videoconferência o coronel Steve Warren, um porta-voz militar.
"É a primeira vez" que os Estados Unidos
estabelecem uma base 100% americana não alojada em uma base iraquiana,
mas próxima, "algumas centenas de metros", reconheceu.
O presidente Barack Obama prometeu no
início da ofensiva contra o EI que não iria enviar tropas terrestres dos
Estados Unidos para lutar contra os jihadistas.
Mas a lentidão do avanço das tropas
iraquianas obrigou-o a flexibilizar esse princípio. Autorizou, por
exemplo, as forças especiais de realizar incursões no terreno e permitiu
que conselheiros militares ajudassem nos combates
Comentários
Postar um comentário