Eles protestavam contra o fechamento da chamada "rota balcânica", que impediu que os imigrantes continuassem sua viagem pelos países da região com destino à parte mais rica da União Europeia. "Estamos mais dispostos a morrer aqui do que voltar atrás", disseram.
Socorridos imediatamente, os solicitantes de refúgio foram levados para um hospital local. Desde o encerramento da rota balcânica, milhares de pessoas estão presas em Idomeni, impossibilitadas de cruzarem a fronteira entre Grécia e Macedônia.
Esses indivíduos saem do Oriente Médio, principalmente da Síria, chegam à Turquia, cruzam o mar Egeu em barcos superlotados e atravessam os países dos Bálcãs --Sérvia, Hungria, Croácia e Eslovênia. Seu objetivo é alcançar nações como Alemanha e Áustria.
O bloqueio desse caminho é resultado das negociações entre União Europeia e Turquia, que estabeleceram que todos os solicitantes de refúgio que desembarcarem em solo grego sem documentos sejam devolvidos.
Em contrapartida, para cada clandestino que Ancara receber de volta, ela mandará um regularizado para ser alocado na UE.
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