De acordo com comunicado da PNA, assim que o navio intruso foi detectado, as autoridades ativaram um protocolo de dissuasão, a fim de que ele pudesse ser abordado pela tripulação. “Em um primeiro momento, foram feitas reiteradas chamadas via radiofrequência (em espanhol e em inglês) e sinalizações sonoras e visuais, a fim de fazer contato com o navio. No entanto, o barco apagou as luzes e começou a fugir em direção a águas internacionais, sem responder aos permanentes chamados por distintas frequências do serviço móvel marítimo”, afirmou a nota.
De acordo com a PNA, a Guarda Costeira colocou em funcionamento o “protocolo para a defesa de recursos ictiológicos”. “Ante a negativa de abordagem do barco, efetuaram-se disparos intimidatórios, que tampouco conseguiram detê-lo”, acrescenta o comunicado. Foram detectadas duas embarcações pesqueiras próximas ao Lu Yan Yuan Yu 010, que teria feito manobras para colidir com o navio do governo argentino, “colocando em risco não apenas a vida de sua própria tripulação, mas também do pessoal da instituição”.
Processo
A Guarda Costeira recebeu ordens para disparar contra o pesqueiro asiático e contou com o apoio de uma aeronave da própria PNA. “Quando o capitão deteve a navegação, já que o barco começava a afundar, a tripulação o abandonou, enquanto o navio da Prefeitura se aproximava para ajudá-los”, acrescenta o comunicado. Quatro tripulantes, inclusive o capitão, foram resgatados sem ferimentos e levados para Rawson, capital de Chubut.
Eles serão processados por infração à Lei Federal de Pesca e por resistência à autoridade. O restante dos ocupantes conseguiu fugir em outro barco de bandeira chinesa que escoltava o apreendido. Até o fechamento desta edição, nem o presidente argentino, Mauricio Macri, nem o governo da China comentaram o incidente.
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