O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, decretou nesta quarta-feira (16) uma ordem executiva pela qual impõe novas sanções contra a Coreia do Norte, como resposta a seus últimos testes nucleares, realizados em 6 de janeiro e 7 de fevereiro.
"Estas ações são coerentes com nosso compromisso para aplicar pressão sustentada ao regime da Coreia do Norte. Os Estados Unidos e a comunidade internacional não tolerarão as atividades nucleares ilícitas, e continuaremos impondo custos a Coreia do Norte até que cumpra suas obrigações internacionais", explicou em comunicado o porta-voz da Casa Branca, John Earnest.
A medida, que Obama assinou na terça-feira e notificou hoje ao Congresso, bloqueia no país "a propriedade e interesses em propriedade" do governo da Coreia do Norte e do Partido do Trabalho da Coreia do Norte, que governa o país asiático.
A ordem executiva também "proíbe certas transações a respeito da Coreia do Norte".
Além disso, a ordem proporciona critérios adicionais para bloquear a propriedade e os interesses em propriedade de qualquer pessoa que o secretário do Tesouro determinar após consultar o secretário de Estado.
Por fim, a medida suspende a entrada, nos Estados Unidos, de qualquer estrangeiro que cumpra algum desses critérios, entre eles ter envolvimento em uma violação aos direitos humanos em nome do governo da Coreia do Norte ou do Partido do Trabalho.
Estas sanções se somam às anunciadas no dia 2 de março pelo Departamento de Estado e o Tesouro dos EUA em resposta ao programa de proliferação nuclear norte-coreano.
Entre essas medidas estavam o congelamento de ativos do Ministério de Indústria da Energia Atômica do país asiático, de sua Academia de Ciências da Defesa Nacional e da Administração Nacional de Desenvolvimento Aeroespacial.
Também foi anunciado o bloqueio dos ativos de dois indivíduos diretamente relacionados com atividades de proliferação de armas pela Coreia do Norte, identificados como Choe Chun Sik e Kang Mun-Kil.
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