A estatal Televisão Central da China
divulgou no domingo um documentário que revelou os padrões duplos dos
Estados Unidos nos assuntos relacionados com direitos humanos, pois o
país coloca seu nariz nos assuntos internos de outros lugares enquanto
deixa muitos de seus próprios problemas não solucionados.
Com base em diversas reportagens da
imprensa dentro e fora dos Estados Unidos e entrevistas com muitos
especialistas de direitos humanos da China, Estados Unidos, França,
Canadá, Rússia e Suíça, o programa de TV de 45 minutos revelou que o
país norte-americano pisa nos direitos humanos de seu povo em todas as
esferas da vida.
Em 2015, mais de 560 mil pessoas no país
estavam sem casa, 25% das quais eram menores de idade. A principal
prisão para mulheres do país, a Instituição Correcional Lowell, onde
2.696 condenadas são detidas, está infestada com corrupção, tortura de
prisioneiras e abuso sexual. As mulheres estão sujeitas ao assédio
sexual de diferentes formas, e as mulheres no trabalho sofrem com a
discriminação, mostrou o documentário, citando as reportagens da
imprensa.
Dos adolescentes com 15 anos ou mais que
morreram feridos no país, um quarto morreram em incidentes de tiroteio; o
Departamento Federal da Investigação força as companhias de internet a
fornecer informações dos clientes sem aprovação do tribunal, segundo o
documentário.
Os Estados Unidos vêm usando padrões
duplos em cada questão relacionada com direitos humanos, o que é
mostrado tanto por sua invasão na privacidade dos cidadãos por
vigilância online, como por mortes de civis causadas por seus ataques de
avião não tripulado no Paquistão, Iêmen e outros países, disse.
Durante muito tempo, os Estados Unidos
foram bastante condescendentes, com a convicção de que têm os melhores
sistema e histórico em direitos humanos, e como resultado tendem a
indicar falhas em outros países, disse Ji Hong, pesquisador do Instituto
para Estudos Americanos sob a Academia Chinesa de Ciências Sociais, no
programa.
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