As partes envolvidas irão indicar seus assentimentos aos EUA e à Rússia até o meio-dia de sexta-feira (26) pelo horário de Damasco, e a trégua passará a vigorar à meia-noite, disseram os dois países em um comunicado conjunto emitido pelo Departamento de Estado norte-americano.
Pelos termos do acordo, o governo sírio e forças aliadas irão cessar os ataques contra as forças armadas da oposição, e vice-versa, com toda e qualquer arma, incluindo foguetes, morteiros e mísseis antitanque teleguiados.
Mas o plano de Washington e de Moscou deixa uma brecha para a continuação dos ataques, incluindo aéreos, contra Estado Islâmico, Nusra e outros militantes. Devido à mistura de forças, isso poderia resultar no prosseguimento das ações contra membros da oposição armada que fazem parte da cessação das hostilidades.
"As ações militares, incluindo ataques aéreos, das Forças Armadas da República Árabe Síria, das Forças Armadas russas e da Coalizão Anti-Estado Islâmico liderada pelos EUA irão continuar contra o Estado Islâmico, a 'Jabhat al-Nusra' (Frente Al-Nusra) e outras organizações terroristas designadas pelo Conselho de Segurança da ONU", disse a declaração.
O comunicado acrescentou que Estados Unidos, Rússia e outros irão trabalhar juntos para delinear o território sob controle do Estado Islâmico, da Frente Al-Nusra e de outras facções que a ONU considera terroristas e que estão excluídas da trégua.
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