EUA devem melhorar luta contra propaganda do EI, defende general







Os Estados Unidos não conseguem combater a propaganda do grupo Estado Islâmico (EI) de maneira satisfatória, e a mensagem dos extremistas tem, muitas vezes, boa ressonância entre os jovens - advertiu o chefe do Estado-Maior Conjunto, general Joe Dunford, nesta segunda-feira.
"Acredito que, provavelmente, nós merecemos uma péssima nota em termos do que estamos fazendo neste momento", manifestou o general Joe Dunford, em uma reunião de Segurança Nacional em Washington.
Dunford afirmou que, no Ocidente, tende-se a ignorar o poder que o EI exerce nas redes sociais.
"O que é preocupante é que (...) o discurso do EI está ganhando terreno, e temos de levar isso em conta seriamente", declarou o chefe militar.
"Podemos pensar em que as ideias são absurdas e imediatamente descartá-las. Isso é fácil de fazer, mas essas ideias têm ressonância", acrescentou.
"Embora nos pareça incrível, são atraentes entre jovens aqui nos Estados Unidos, que podem estar completamente alienados, marginalizados, ou simplesmente não totalmente integrados na nossa sociedade", considerou.
Desde agosto de 2014, os Estados Unidos dirigem uma coalizão que bombardeia o grupo Estado Islâmico no Iraque e na Síria.

Homem suspeito de envolvimento nos atentados de Paris 13 é detido na França

Um homem de 29 anos foi detido nesta terça-feira na região Paris e colocado sob prisão provisória, como parte da investigação sobre os atentados de 13 de novembro na capital francesa, informou uma fonte judicial.
Dentro da investigação, dois homens já foram indiciados na França, por suspeitas de oferecer alojamento ao jihadista belga-marroquino Abdelhamid Abaaoud, suposto cérebro dos atentados. Na Bélgica foram indiciados e detidos oito suspeitos.
Na Bélgica, oito homens, que parecem ter tido um papel mais substancial, foram indiciados e presos. Um belga, que pode ter participado vigiando previamente os alvos dos atentados, foi detidona Turquia.
A investigação francesa, confiada a seis juízes antiterroristas, permitiu identificar seis dos nove agressores que agiram no Stade de France, na casa de espetáculos Bataclan e do comando que disparou contra bares e restaurantes parisienses.
São cinco franceses e Abdelhamid Abaaoud.
Restam identificar dois dos três suicidas do Stade de France, que chegaram da Síria com passaportes falsos entre os milhares de migrantes que afluem para a Europa.
O terceiro é um homem que provavelmente participou nos disparos contra cafés parisienses e que depois se suicidou na semana seguinte, junto com Abaaoud e sua prima no cerco da polícia de 18 de novembro contra um apartamento de Saint Denis, norte de Paris.
Salah Abdeslam, um francês de 26 anos, suspeito de ter desempenhado um papel-chave na logística dos atentados e alvo de uma ordem de prisão internacional, continua foragido

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