Imagens de câmera de segurança mostram supostos soldados israelenses à paisana no hospital Al-Ahli, em Hebron, na Cisjordânia
Soldados israelenses à paisana invadiram um hospital na Cisjordânia nesta quinta-feira (12) e mataram um palestino durante uma tentativa de prender um outro homem suspeito de realizar ataques a faca contra israelenses, afirmaram médicos e o Ministério da Saúde palestino.
O Exército de Israel confirmou a operação mas afirmou não ter informações sobre o estado de saúde do homem. Segundo Israel, a operação foi para deter Azzam al-Shalalda, 27, suspeito de um ataque a faca há duas semanas na Cisjordânia.
De acordo com o governo palestino, 21 agentes israelense invadiram o quarto de Azam Shalaldeh, no setor de cirurgia do hospital Al-Ahli, e mataram seu primo Abdallah com vários tiros.
O Shin Bet, serviço de segurança interno israelense, confirmou a operação e afirmou que as forças israelenses abriram fogo quando um parente de Azam Shalaldeh manifestou oposição a sua detenção.
Segundo o Shin Bet, as forças especiais pretendiam deter Azam Shalaldeh, "filho de uma família de militantes do Hamas", autor de um ataque com faca em 25 de outubro que deixou um israelense gravemente ferido perto da colônia de Mezad, próxima a Hebron. O agressor conseguiu fugir na ocasião.
"Durante sua detenção, um dos parentes foi ferido a tiros quando atacava as forças (israelenses)", afirmou o Shin Bet. (Com agências internacionais)
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