PMs reforçaram segurança em frente ao edifício onde mora prefeito de SP.
Manifestação terminou sem incidentes graves por volta das 21h30.
O 6º ato contra as tarifas de ônibus, trens e metrô a R$ 3,50, promovido pelo Movimento Passe Livre (MPL), percorreu ruas da Zona Sul de São Paulo nesta quinta-feira (29) e terminou sem incidentes graves por volta das 21h30 na região do Ibirapuera. Durante o percurso, manifestantes pararam em frente ao prédio do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), para entregar o que chamaram de “Troféu Catraca”.
A Polícia Militar informou que o Monumento às Bandeiras, onde acabou o ato, foi pichado por manifestantes. Duas pessoas acabaram detidas com bolas de gude e uma lata de spray, segundo a corporação. Elas foram levadas ao 78º Distrito Policial, nos Jardins.
(O G1 acompanhou a manifestação em tempo real, com fotos e vídeos)
A Polícia Militar informou que o Monumento às Bandeiras, onde acabou o ato, foi pichado por manifestantes. Duas pessoas acabaram detidas com bolas de gude e uma lata de spray, segundo a corporação. Elas foram levadas ao 78º Distrito Policial, nos Jardins.
(O G1 acompanhou a manifestação em tempo real, com fotos e vídeos)
Os manifestantes se reuniram no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) no fim da tarde para definir o trajeto. Eles receberam o apoio de um grupo de professores que fez um ato durante a tarde na Praça da República, no Centro. A Polícia Militar, que contou com um efetivo de 800 homens durante o protesto, vetou que a passeata seguisse para o sentido Consolação da Avenida Paulista. Eles decidiram andar no sentido Paraíso.
O grupo saiu em caminhada por volta das 18h30 e fechou um dos sentidos da via. O MPL diz que a passeata chegou a reunir 10 mil pessoas. A PM falou em 1,2 mil participantes. A manifestação percorreu a Avenida Paulista até a Praça Oswaldo Cruz e parte da Avenida Bernardino de Campos. Depois, desceu a Rua Afonso de Freitas, no Paraíso, onde mora o prefeito Fernando Haddad.
O prédio de Haddad teve a segurança reforçada por PMs, que formaram uma barreira diante do edifício. Os manifestantes pararam, se sentaram na via, cantaram e pularam uma catraca dourada que pretendiam entregar ao prefeito. Em seguida, foram para a Avenida 23 de Maio, onde chegaram a bloquear totalmente o sentido aeroporto.
O protesto entrou, então, na Avenida Pedro Álvares Cabral, na região do Parque Ibirapuera, passou em frente à Assembleia Legislativa e foi encerrado no Monumento às Bandeiras. A PM diz que pelo menos 40 adeptos da tática black bloc, que fazem depredações em protestos, participaram do ato. Um fotógrafo disse que teve o equipamento quebrado por um grupo de black blocs.
Quinta manifestação
Um tumulto entre manifestantes e a Polícia Militar aconteceu dentro da Estação Faria Lima da Linha 4-Amarela do Metrô após o 5º protesto do MPL, em 27 de janeiro. O protesto terminou de forma pacífica, sem incidentes, e a confusão ocorreu quando alguns manifestantes foram até a estação para deixar o Largo da Batata, onde o ato acabou. Pelo menos uma pessoa foi detida e uma manifestante passou mal.
Um tumulto entre manifestantes e a Polícia Militar aconteceu dentro da Estação Faria Lima da Linha 4-Amarela do Metrô após o 5º protesto do MPL, em 27 de janeiro. O protesto terminou de forma pacífica, sem incidentes, e a confusão ocorreu quando alguns manifestantes foram até a estação para deixar o Largo da Batata, onde o ato acabou. Pelo menos uma pessoa foi detida e uma manifestante passou mal.
A polícia lançou bombas de gás lacrimogêneo dentro da estação e usou cassetetes para dispersar um grupo que permanecia em frente às catracas, bloqueando a passagem. Os manifestantes chegaram a discutir com os seguranças do Metrô antes do tumulto com a PM. Vidros e luminárias da estação foram quebrados após a correria provocada pelas bombas.
Passageiros do Metrô foram atingidos pelo gás e alguns chegaram a passar mal. Pessoas que desciam dos trens chegaram a entrar em pânico.
Quarta manifestação
A quarta manifestação contra a tarifa terminou em confusão no Centro de São Paulo. Quatro agências bancárias foram depredadas e a Polícia Militar usou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar mascarados em 23 de janeiro.
A quarta manifestação contra a tarifa terminou em confusão no Centro de São Paulo. Quatro agências bancárias foram depredadas e a Polícia Militar usou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar mascarados em 23 de janeiro.
O protesto, que até então seguia pacífico, chegava ao fim quando uma explosão fez com que manifestantes corressem e PMs usassem armamento não letal. Quatro pessoas, incluindo um jovem com ferimento na cabeça, foram detidas. Um repórter do jornal "O Estado de S.Paulo" foi atingido por uma bala de borracha e um manifestante, ferido na boca.
Cavaletes de trânsito e até uma tábua de passar roupa foram desmontados por mascarados, que usaram os pedaços de madeira para depredar. Lixeiras foram quebradas e o lixo foi colocado no meio da rua. Agências do Bradesco, do Santander e da Caixa, na região da Praça da República, foram vandalizadas e tiveram seus vidros quebrados.
Terceira manifestação
A terceira manifestação contra o reajuste percorreu ruas e avenidas da Zona Leste de São Paulo na noite de 20 de janeiro. O ato foi pacífico, mas houve um tumulto na Estação Belém do Metrô após o encerramento da manifestação.
A terceira manifestação contra o reajuste percorreu ruas e avenidas da Zona Leste de São Paulo na noite de 20 de janeiro. O ato foi pacífico, mas houve um tumulto na Estação Belém do Metrô após o encerramento da manifestação.
O grupo começou a se concentrar na Praça Sílvio Romero, no Tatuapé, e seguiu pela Rua Serra de Bragança e por vias do bairro até a Radial Leste, que chegou a ficar totalmente bloqueada por alguns minutos.
Um grupo que participou do ato caminhou até a Estação Belém do Metrô aos gritos de "vamos pular a catraca". Eles encontraram os portões fechados. Alguns chutaram os portões e começou um tumulto com a Força Tática da PM. Os policiais dispersaram o grupo, que cruzou a passarela sobre a Radial Leste. Algumas bombas de efeito moral estouraram do outro lado da via. A situação se acalmou em poucos minutos.
Segunda manifestação
O segundo protesto convocado pelo MPL, em 16 de janeiro, terminou em correria e tumulto no Centro. Ao menos oito manifestantes foram detidos, segundo a PM. A corporação diz que foi alvo de fogos de artifício e reagiu com "munição química". O resultado foi uma sequência de explosões entre a Praça do Patriarca e o Viaduto do Chá.
O segundo protesto convocado pelo MPL, em 16 de janeiro, terminou em correria e tumulto no Centro. Ao menos oito manifestantes foram detidos, segundo a PM. A corporação diz que foi alvo de fogos de artifício e reagiu com "munição química". O resultado foi uma sequência de explosões entre a Praça do Patriarca e o Viaduto do Chá.
Além da interdição de diversas vias importantes do Centro, de pessoas reclamando do gás e da finalização precoce do ato e vandalismo contra agências bancárias, o desfecho novamente colocou MPL e PM se acusando mutuamente.
Para o MPL, a polícia cometeu "ataques gratuitos" e o trabalho de advogados ativistas foi dificultado no 78º Distrito Policial. Ainda no Centro ao fim da noite, o major da PM Victor Fedrizzi disse que a reação “não foi desproporcional” e que a corporação agiu porque um grupo lançou rojões contra os policiais em frente à Prefeitura.
Primeira manifestação
No dia 9 de janeiro, a primeira manifestação contra a tarifa terminou com 53 detidos. Três agências bancárias tiveram vidros e caixas eletrônicos quebrados. Duas concessionárias tiveram vidros quebrados. Barricadas com lixo queimado foram usadas para bloquear trechos da Avenida Angélica e da Rua Haddock Lobo. O tumulto começou por volta das 19h20 e se estendeu por mais de uma hora.
Para o MPL, a polícia cometeu "ataques gratuitos" e o trabalho de advogados ativistas foi dificultado no 78º Distrito Policial. Ainda no Centro ao fim da noite, o major da PM Victor Fedrizzi disse que a reação “não foi desproporcional” e que a corporação agiu porque um grupo lançou rojões contra os policiais em frente à Prefeitura.
Primeira manifestação
No dia 9 de janeiro, a primeira manifestação contra a tarifa terminou com 53 detidos. Três agências bancárias tiveram vidros e caixas eletrônicos quebrados. Duas concessionárias tiveram vidros quebrados. Barricadas com lixo queimado foram usadas para bloquear trechos da Avenida Angélica e da Rua Haddock Lobo. O tumulto começou por volta das 19h20 e se estendeu por mais de uma hora.
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