Quem ficou acordado na madrugada de domingo pra segunda-feira pode observar um dos mais belos espetáculos astronômicos de 2019, o eclipse total da Lua. O evento teve inícío às 00h36 BRT e atingiu o ápice às 03h12, com a Lua totalmente mergulhada na sombra da Terra.
Eclipse lunar de janeiro de 2019 visto de Larissa, a acrópole medieval de Argos, na Grécia, uma das cidades mais antigas do mundo. Crédiro: Petros Giannakouris/AP
Eclipse lunar de janeiro de 2019 na fase final da totalidade, registrado a partir da ponte de Sully, próximo à Notre-Dame, Paris. Crédito Tierry Legault.
Eclipse lunar de janeiro de 2019 visto de Le Mans, França — Crédito: Jean-François Monier (AFP)
Como acontece o eclipse lunarQuando qualquer corpo esférico é iluminado por uma fonte pontual de luz são produzidos dois cones de sombra, chamados de penumbra e umbra. Em condições ideais a região da umbra é totalmente escura, enquanto a penumbra ainda recebe um parte da luz. Durante um eclipse lunar acontece o mesmo, com o Sol fazendo o papel da fonte de luz pontual. Fortemente iluminada, a Terra também produz dois cones de sombra que são projetados no espaço.
Geometria de um eclipse total da Lua
Na prática, o bloqueio de luz durante um eclipse total da Lua não produz o obscurecimento completo da superfície lunar. O motivo é que a atmosfera da Terra refrata os raios solares e desvia a parte do espectro de luz vermelha, tornando a Lua alaranjada.
Eclipse visto da Lua
Diferentemente dos observadores aqui na Terra, se algum astronauta estivesse na Lua no momento do eclipse estaria presenciando um eclipse solar total, já que a Terra estaria passando bem na frente do Sol. bloqueando a luz da estrela.
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