O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, acusou o líder russo, Vladimir Putin, nesta quinta-feira de querer anexar todo o seu país e pediu que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) envie navios de guerra para um mar compartilhado pelas duas nações.
Os comentários de Poroshenko foram parte de uma iniciativa calculada de Kiev para angariar apoio ocidental para mais sanções contra Moscou, garantir um auxílio militar tangível do Ocidente e congregar a oposição a um duto de gás da Rússia que ameaça privar a Ucrânia de rendimentos de trânsito importantes.
Até agora seus aliados ocidentais não ofereceram nenhuma destas coisas, apesar de seus alertas de uma possível invasão russa depois que Moscou capturou três embarcações da Marinha ucraniana e suas tripulações na Crimeia no domingo.
Moscou e Kiev culpam uma à outra pelo incidente, que aconteceu no Estreito de Kerch, perto da Crimeia, região ucraniana anexada pela Rússia em 2014. “Não acreditem nas mentiras de Putin”, disse Poroshenko ao Bild, jornal de maior vendagem da Alemanha, comparando as alegações de inocência russas no caso à negação de Moscou de que enviou soldados à Crimeia ao se mobilizar para anexá-la em 2014.
“Putin quer a volta do velho império russo”, afirmou. “Crimeia, Donbass, o país inteiro. Como czar russo, como ele se vê, seu império não pode funcionar sem a Ucrânia. Ele nos vê como sua colônia”. Putin acusou Poroshenko de fabricar uma crise para melhorar seu nível de aprovação declinante antes da eleição ucraniana no ano que vem. Volodymyr Omelyan, o ministro da Infraestrutura ucraniano, disse nesta quinta-feira que Moscou impôs um bloqueio de fato a dois portos da Ucrânia no Mar de Azov impedindo as embarcações de chegar e partir pelo Estreito de Kerch.
O Kremlin negou que está restringindo a navegação, dizendo que não soube de nenhum problema. Se houve atrasos eles se deveram ao mau tempo, e não à política, disse. Poroshenko declarou ao Bild que quer que a OTAN também envie navios de guerra ao Mar de Azov.
A Ucrânia não é filiada à aliança militar liderada pelos Estados Unidos. Nesta quinta-feira a Rússia enviou mais de seus sistemas de mísseis terra-ar avançados S-400 à Crimeia, seu quarto batalhão do tipo, relatou a agência de notícias Tass citando o porta-voz da frota russa no Mar Negro.
Ucrânia proíbe entrada de homens russos adultos em seu território
A Ucrânia proibiu que homens russos de entre 16 e 60 anos entrem em seu território, informou o chefe do serviço de fronteira ucraniano, Petro Tsygykal, em reunião televisionada nesta sexta-feira. “Hoje, a entrada de estrangeiros é limitada, principalmente para cidadãos da Federação Russa, não admissão de cidadãos da Federação Russa de entre 16 e 60 anos, homens”, disse Tsygykal.
A Ucrânia decretou lei marcial nesta semana, citando temores de que a Rússia estaria planejando uma invasão em larga escala, depois que embarcações russas alvejaram e capturaram navios ucranianos no último final de semana.
Os comentários de Poroshenko foram parte de uma iniciativa calculada de Kiev para angariar apoio ocidental para mais sanções contra Moscou, garantir um auxílio militar tangível do Ocidente e congregar a oposição a um duto de gás da Rússia que ameaça privar a Ucrânia de rendimentos de trânsito importantes.
Até agora seus aliados ocidentais não ofereceram nenhuma destas coisas, apesar de seus alertas de uma possível invasão russa depois que Moscou capturou três embarcações da Marinha ucraniana e suas tripulações na Crimeia no domingo.
Moscou e Kiev culpam uma à outra pelo incidente, que aconteceu no Estreito de Kerch, perto da Crimeia, região ucraniana anexada pela Rússia em 2014. “Não acreditem nas mentiras de Putin”, disse Poroshenko ao Bild, jornal de maior vendagem da Alemanha, comparando as alegações de inocência russas no caso à negação de Moscou de que enviou soldados à Crimeia ao se mobilizar para anexá-la em 2014.
“Putin quer a volta do velho império russo”, afirmou. “Crimeia, Donbass, o país inteiro. Como czar russo, como ele se vê, seu império não pode funcionar sem a Ucrânia. Ele nos vê como sua colônia”. Putin acusou Poroshenko de fabricar uma crise para melhorar seu nível de aprovação declinante antes da eleição ucraniana no ano que vem. Volodymyr Omelyan, o ministro da Infraestrutura ucraniano, disse nesta quinta-feira que Moscou impôs um bloqueio de fato a dois portos da Ucrânia no Mar de Azov impedindo as embarcações de chegar e partir pelo Estreito de Kerch.
O Kremlin negou que está restringindo a navegação, dizendo que não soube de nenhum problema. Se houve atrasos eles se deveram ao mau tempo, e não à política, disse. Poroshenko declarou ao Bild que quer que a OTAN também envie navios de guerra ao Mar de Azov.
A Ucrânia não é filiada à aliança militar liderada pelos Estados Unidos. Nesta quinta-feira a Rússia enviou mais de seus sistemas de mísseis terra-ar avançados S-400 à Crimeia, seu quarto batalhão do tipo, relatou a agência de notícias Tass citando o porta-voz da frota russa no Mar Negro.
Ucrânia proíbe entrada de homens russos adultos em seu território
A Ucrânia proibiu que homens russos de entre 16 e 60 anos entrem em seu território, informou o chefe do serviço de fronteira ucraniano, Petro Tsygykal, em reunião televisionada nesta sexta-feira. “Hoje, a entrada de estrangeiros é limitada, principalmente para cidadãos da Federação Russa, não admissão de cidadãos da Federação Russa de entre 16 e 60 anos, homens”, disse Tsygykal.
A Ucrânia decretou lei marcial nesta semana, citando temores de que a Rússia estaria planejando uma invasão em larga escala, depois que embarcações russas alvejaram e capturaram navios ucranianos no último final de semana.
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