Militares realizam treinamento simulado de combate BVR



Exercício aumenta a capacidade operacional por meio da simulação de cenários em combate


Até a próxima sexta-feira (17), a Força Aérea Brasileira (FAB) realiza o treinamento simulado de combate BVR (além do alcance visual, do inglês, Beyond Vision Range). O exercício, que começou no dia 6, ocorre no Centro de Simulação de Controle de Tráfego Aéreo do Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), localizado no campus do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos (SP).

A formação tem como finalidade adestrar os militares responsáveis por conduzir o combate além do alcance visual, aumentando suas operacionalidades por meio da simulação de cenários de combate similares aos que são treinados nos exercícios operacionais da FAB.

Participam do treinamento 29 controladores de voo BVR e três pilotos operacionais de Defesa Aérea. Fazem parte desse grupo, controladores dos Centros Operacionais Militares de Brasília (COPM-1), Curitiba (COPM-2) e Recife (COPM-3), dos Grupos de Comando e Controle (GCC) do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e os controladores aeroembarcados do Esquadrão Guardião (2º/6° GAV), sediado na Ala 2, em Anápolis (GO).



Antes de serem iniciados os voos, foram ministradas aulas teóricas abordando aspectos relacionados à geometria do combate BVR, sobre a fraseologia específica desse tipo de combate e o emprego de mísseis ar-ar de longo e curto alcance.

O treinamento, que recebe a nomenclatura OPM008A, tem como parâmetro de treinamento os cenários que serão voados no Exercício Operacional BVR, no final do mês, em Anápolis. Participarão desse treinamento, que ocorrerá sob coordenação do Comando de Preparo (COMPREP), esquadrões de caça da FAB de diversas regiões do país, além de um esquadrão de caça da Marinha do Brasil.

“O treinamento é uma oportunidade ímpar não só para treinar os controladores brasileiros, mas também um momento para realizar uma atualização doutrinária com relação a esse tipo de missão, uma vez que são compartilhadas experiências entre pilotos e controladores acerca dos ensinamentos obtidos nos diversos exercícios operacionais realizados no Brasil e no exterior”, afirmou o coordenador do exercício, Major Aviador Ramón Fórneas, que foi um dos pilotos brasileiros que realizou o curso da aeronave Gripen na Suécia em 2015.



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