TRUMP - Em 1º Estado da União, Trump pede união no Congresso para aprovar plano de infraestrutura e reforma imigratória
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez na noite desta terça-feira (31) seu primeiro discurso do Estado da União, no qual pediu união entre democratas e republicanos para aprovar um novo plano de infraestrutura e a reforma imigratória.
O discurso acontece em uma sessão conjunta do Congresso. Ele ocorre anualmente e é uma forma de o presidente prestar esclarecimentos sobre a situação do país e planos para o futuro a senadores, deputados, militares e membros da Suprema Corte. O primeiro discurso do Estado da Nação foi feito por George Washington, em 1790. Trump não fez o discurso no ano passado, porque ele seria realizado apenas alguns dias após sua posse.
Em geral, a oposição aproveita a ocasião para enviar mensagens simbólicas. Neste ano, os congressistas democratas se vestiram de preto para assistir ao discurso, em apoio ao movimento #TimesUp, que combate o assédio e abuso sexual.
No início de seu discurso, Trump pediu que democratas (oposição) e republicanos (maioria no Congresso) “deixem de lado as suas diferenças e busquem um terreno comum” para servir à população. “Vamos começar hoje a reconhecer que o estado da nossa união é forte, porque nosso povo é forte”.
Então elencou as conquistas de seu governo, sendo em muitas vezes aplaudido de pé pela maioria republicana. Trump disse que no ano passado foram criados 2,4 milhões de novos empregos no país e que, “após anos de estagnação, estamos finalmente vendo salários mais altos”. Afirmou que o desemprego entre afro-americanos e hispano-americanos é o mais baixo já registrado.
Também se vangloriou da reforma tributária aprovada pelo Congresso de maioria republicana em dezembro, dizendo que ela trouxe um “tremendo alívio” para a classe média e os pequenos negócios.
“Esse é o nosso novo momento americano. A todos os cidadãos que nos estão assistindo, esse é o seu momento. Se você trabalha duro e acredita em você e na América, você pode ser o que quiser. Juntos, podemos alcançar qualquer coisa”, disse.
“Nesta noite, quero falar sobre que tipo de futuro nós vamos ter, e que tipo de nação vamos ser. Todos nós, juntos, como uma equipe, um povo e uma família americana”, acrescentou.
Infraestrutura
O presidente disse que por muito tempo o país perdeu dinheiro e esteve “submetido” economicamente a outros países, mas que vai trabalhar para “arrumar acordos comerciais ruins e aprovar novos acordos”.
“Nossa nação perdeu riqueza, mas isso vai acabar”, disse.
“Acabamos com a guerra à energia americana e ao bonito e limpo carvão. Somos um exportador muito orgulhoso de energia ao mundo”.
Segundo o presidente, muitas montadoras de automóveis estão transferindo suas plantas de outros países para dentro dos EUA. “São notícias que os americanos não estão acostumados ao ouvir, porque antes as companhias saíam do país, e agora estão voltando”.
Trump afirmou que além de reconstruir indústrias, também é o momento de o país reconstruir sua infraestrutura, e pediu aos congressistas que aprovem um novo plano de infraestrutura.
“Estou pedindo aos dois partidos para se unir para nos dar a infraestrutura segura, rápida, confiável e moderna que a nossa economia precisa e que a nossa população merece”.
Imigração
Mais uma vez, Trump pediu união entre democratas e republicanos para aprovar uma reforma migratória, e detalhou a proposta que apresentou na semana passada e deve ser votada pelo Congresso nas próximas semanas.
A proposta prevê que 1,8 milhão de imigrantes sem documentos que chegaram aos EUA como crianças tivessem acesso à cidadania americana, que um muro seja construído na fronteira com o México, que o país acabe com a "loteria de vistos" e com a "imigração em cadeia", que ocorre quando um imigrante chega com mais parentes. No momento em que falava sobre o "atual sistema de imigração quebrado", foi vaiado.
“Hoje estou estendendo uma mão aberta para trabalhar com membros dos dois partidos, democratas e republicanos, para proteger nossos cidadãos, de todo passado, cor, religião e crenças”.
Terrorismo
O combate ao terrorismo e o grupo extremista Estado Islâmico também foi abordado por Trump, que disse que ainda há muito o que fazer para derrotar o grupo.
“No ano passado, eu prometi que iríamos trabalhar duro com os nossos aliados para extinguir o ISIS da face da Terra. Um ano depois, estou orgulhoso em dizer que a coalizão liberou quase 100% do território uma vez ocupado por esses assassinos no Iraque e na Síria. Mas ainda há muito trabalho a ser feito. Vamos continuar a nossa luta até que o ISIS seja derrotado”.
O presidente disse que os terroristas não são meros criminosos, mas "combatentes inimigos" e, que quando são capturados fora de seu território devem ser tratados como terrositas. Neste momento, Trump anunciou que assinou uma ordem executiva para manter aberta a prisão de Guantanamo.
Arsenal nuclear
Trump defendeu um reforça na Defesa do país, citando ameaças de países e rivais, como China, Rússia e Coreia do Norte, que "desafiam nossos interesses, nossa economia e nossos valores".
Sobre o regime do líder norte-coreano Kim Jong-un, afirmou que ele apresenta uma ameaça aos EUA e pediu um reforço no arsenal nuclear americano.
"Como parte da nossa Defesa, precisamos modernizar e reconstruir nosso arsenal nuclear, com a esperança de nunca ter que usá-lo, mas o tornando tão forte e poderoso que impeça qualquer ato de agressão", afirmou Trump.
"Talvez haverá um momento mágino em que os países do mundo vão se unir para eliminar suas armas nucleares, mas infelizmente não chegamos lá", acrescentou.
O discurso acontece em uma sessão conjunta do Congresso. Ele ocorre anualmente e é uma forma de o presidente prestar esclarecimentos sobre a situação do país e planos para o futuro a senadores, deputados, militares e membros da Suprema Corte. O primeiro discurso do Estado da Nação foi feito por George Washington, em 1790. Trump não fez o discurso no ano passado, porque ele seria realizado apenas alguns dias após sua posse.
Em geral, a oposição aproveita a ocasião para enviar mensagens simbólicas. Neste ano, os congressistas democratas se vestiram de preto para assistir ao discurso, em apoio ao movimento #TimesUp, que combate o assédio e abuso sexual.
No início de seu discurso, Trump pediu que democratas (oposição) e republicanos (maioria no Congresso) “deixem de lado as suas diferenças e busquem um terreno comum” para servir à população. “Vamos começar hoje a reconhecer que o estado da nossa união é forte, porque nosso povo é forte”.
Então elencou as conquistas de seu governo, sendo em muitas vezes aplaudido de pé pela maioria republicana. Trump disse que no ano passado foram criados 2,4 milhões de novos empregos no país e que, “após anos de estagnação, estamos finalmente vendo salários mais altos”. Afirmou que o desemprego entre afro-americanos e hispano-americanos é o mais baixo já registrado.
Também se vangloriou da reforma tributária aprovada pelo Congresso de maioria republicana em dezembro, dizendo que ela trouxe um “tremendo alívio” para a classe média e os pequenos negócios.
“Esse é o nosso novo momento americano. A todos os cidadãos que nos estão assistindo, esse é o seu momento. Se você trabalha duro e acredita em você e na América, você pode ser o que quiser. Juntos, podemos alcançar qualquer coisa”, disse.
“Nesta noite, quero falar sobre que tipo de futuro nós vamos ter, e que tipo de nação vamos ser. Todos nós, juntos, como uma equipe, um povo e uma família americana”, acrescentou.
Infraestrutura
O presidente disse que por muito tempo o país perdeu dinheiro e esteve “submetido” economicamente a outros países, mas que vai trabalhar para “arrumar acordos comerciais ruins e aprovar novos acordos”.
“Nossa nação perdeu riqueza, mas isso vai acabar”, disse.
“Acabamos com a guerra à energia americana e ao bonito e limpo carvão. Somos um exportador muito orgulhoso de energia ao mundo”.
Segundo o presidente, muitas montadoras de automóveis estão transferindo suas plantas de outros países para dentro dos EUA. “São notícias que os americanos não estão acostumados ao ouvir, porque antes as companhias saíam do país, e agora estão voltando”.
Trump afirmou que além de reconstruir indústrias, também é o momento de o país reconstruir sua infraestrutura, e pediu aos congressistas que aprovem um novo plano de infraestrutura.
“Estou pedindo aos dois partidos para se unir para nos dar a infraestrutura segura, rápida, confiável e moderna que a nossa economia precisa e que a nossa população merece”.
Imigração
Mais uma vez, Trump pediu união entre democratas e republicanos para aprovar uma reforma migratória, e detalhou a proposta que apresentou na semana passada e deve ser votada pelo Congresso nas próximas semanas.
A proposta prevê que 1,8 milhão de imigrantes sem documentos que chegaram aos EUA como crianças tivessem acesso à cidadania americana, que um muro seja construído na fronteira com o México, que o país acabe com a "loteria de vistos" e com a "imigração em cadeia", que ocorre quando um imigrante chega com mais parentes. No momento em que falava sobre o "atual sistema de imigração quebrado", foi vaiado.
“Hoje estou estendendo uma mão aberta para trabalhar com membros dos dois partidos, democratas e republicanos, para proteger nossos cidadãos, de todo passado, cor, religião e crenças”.
Terrorismo
O combate ao terrorismo e o grupo extremista Estado Islâmico também foi abordado por Trump, que disse que ainda há muito o que fazer para derrotar o grupo.
“No ano passado, eu prometi que iríamos trabalhar duro com os nossos aliados para extinguir o ISIS da face da Terra. Um ano depois, estou orgulhoso em dizer que a coalizão liberou quase 100% do território uma vez ocupado por esses assassinos no Iraque e na Síria. Mas ainda há muito trabalho a ser feito. Vamos continuar a nossa luta até que o ISIS seja derrotado”.
O presidente disse que os terroristas não são meros criminosos, mas "combatentes inimigos" e, que quando são capturados fora de seu território devem ser tratados como terrositas. Neste momento, Trump anunciou que assinou uma ordem executiva para manter aberta a prisão de Guantanamo.
Arsenal nuclear
Trump defendeu um reforça na Defesa do país, citando ameaças de países e rivais, como China, Rússia e Coreia do Norte, que "desafiam nossos interesses, nossa economia e nossos valores".
Sobre o regime do líder norte-coreano Kim Jong-un, afirmou que ele apresenta uma ameaça aos EUA e pediu um reforço no arsenal nuclear americano.
"Como parte da nossa Defesa, precisamos modernizar e reconstruir nosso arsenal nuclear, com a esperança de nunca ter que usá-lo, mas o tornando tão forte e poderoso que impeça qualquer ato de agressão", afirmou Trump.
"Talvez haverá um momento mágino em que os países do mundo vão se unir para eliminar suas armas nucleares, mas infelizmente não chegamos lá", acrescentou.
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