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Em conjunto com Japão e Seul, Força Aérea americana faz exercícios estratégicos com caças na Península da Coreia. Regime norte-coreano reclama de provocação.
Os Estados Unidos fizeram nesta sexta-feira (03/11) exercícios militares estratégicos com dois caças bombardeiros na Península Coreana, na véspera da visita do presidente americano, Donald Trump, à Ásia.
Segundo as Forças Aéreas do Pacífico dos EUA (Pacaf), os dois aviões realizaram exercícios conjuntos com caças japoneses e sul-coreanos.
"Os dois B-1B Lancer partiram da Base da Força Aérea de Andersen, em Guam, rumo ao sul da Coreia e ao oeste do Japão para integrar [as manobras] com caças do Koku Jieitai [Força Aérea de Autodefesa do Japão]", detalham em comunicado.
"Os Lancer seguiram depois para a Coreia para se juntarem a caças da República da Coreia [nome oficial da Coreia do Sul], no Mar Amarelo", acrescenta a nota, adiantando que as aeronaves regressaram às respectivas bases militares depois dos exercícios.
O comunicado diz ainda que a missão já tinha sido planejada e que não foi uma resposta a nenhum acontecimento. Mas às vésperas da visita de Trump a países da Ásia, entre os dias 5 e 14 de novembro, o exercício aéreo é visto como uma demonstração de força.
Em busca de apoio
Trump vai passar por Japão, Coreia do Sul, China, Vietnã e Filipinas para tratar das crescentes tensões com a Coreia do Norte.
O objetivo é aumentar o apoio internacional para privar o regime norte-coreano de recursos e fazer com que o país desista de desenvolver armas nucleares.
Um comunicado divulgado pela agência estatal de notícias norte-coreana KCNA condenou os exercícios militares feitos pelos EUA.
"O frenético esquema de ameaças e chantagem dos Estados Unidos, cujo objetivo é estilhaçar a nossa república com armas nucleares, continua em novembro assim como em outubro", diz a agência estatal.
"A realidade mostra claramente que os gângsters imperialistas americanos são os que têm agravado a situação na Península da Coreia e procurado provocar uma guerra nuclear", acrescenta a KCNA.
Além dos frequentes testes com armas nucleares e mísseis balísticos, em setembro o regime da Coreia do Norte testou uma bomba de hidrogênio, conhecida como "bomba H".
Protestos
Entidades civis da Coreia do Sul convocaram protestos em todo o país contra a visita de Trump ao país, programada para a próxima terça-feira. As manifestações devem ocorrer na capital Seul e nas cidades de Gwangju, Daejeon, Ulsan e Changwon.
Trump via se reunir com o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, para tratar dos avanços nuclear e armamentista da Coreia do Norte e o tratado de livre-comércio entre os dois países.
Os grupos progressistas sul-coreanos culpam o discurso beligerante de Trump contra o regime do ditador norte-coreano Kim Jong-un pela intensificação da tensão na Península Coreana.
Ativistas pedem que o presidente sul-coreano tome medidas para suspender as manobras militares conjuntas de Seul e Washington e avançar em negociações com Pyongyang.
Além dos protestos anti-Trump, grupos conservadores devem fazer manifestações em apoio à visita do presidente americano.
Exercícios de bombardeiros dos EUA irritam Coreia do Norte¹
Dois bombardeiros estratégicos dos Estados Unidos realizaram exercícios sobre a Coreia do Sul, informou a Força Aérea dos EUA, aumentando a tensão com a Coreia do Norte poucos dias antes de o presidente norte-americano, Donald Trump, visitar a região com a meta de acabar com o programa nuclear de Pyongyang.
A notícia sobre as manobras de quinta-feira foi dada nesta sexta-feira primeiramente pela agência de notícias estatal norte-coreana KCNA, que disse que os exercícios envolvendo caças sul-coreanos e japoneses foram “um exercício de ataque nuclear surpresa”.
“A realidade mostra claramente que os imperialistas dos EUA, semelhantes a gângsteres, são aqueles que estão agravando a situação na Península Coreana e tentando desencadear uma guerra nuclear”, disse a KCNA.
Trump chega à Ásia no domingo, iniciando sua primeira viagem pela região com um encontro com o presidente no Japão e seguindo depois para Coreia do Sul, China, Vietnã e Filipinas.
Uma série de testes de mísseis de Pyongyang e seu sexto e maior teste nuclear, realizados em desafio ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), têm sido o maior desafio internacional da Presidência de Trump.
A China, pressionada pelos EUA para conter sua aliada, enfatizou nesta sexta-feira que vem aplicando resoluções da ONU e reiterou sua oposição ao uso da força. “No longo prazo, a China vem fazendo esforços incansáveis para resolver apropriadamente a questão nuclear da península e estimular o diálogo e a negociação entre todas as partes”, disse o vice-ministro das Relações Exteriores chinês, Zheng Zeguang, aos repórteres em um boletim em Pequim.
“Pode-se dizer que fizemos nosso maior esforço”. O objetivo da visita de Trump será aumentar o apoio internacional aos esforços para privar a Coreia do Norte de recursos como trunfo para coagi-la a desistir de ter armas nucleares, disseram autoridades dos EUA.
“O presidente reconhece que estamos ficando sem tempo (para lidar com a Coreia do Norte) e pedirá a todas as nações que façam mais”, disse o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, H.R. McMaster, aos repórteres em Washington.
McMaster disse que Trump, que já aprovou uma variedade de sanções contra Pyongyang ao mesmo tempo em que pressiona a China a agir mais, está iniciando sua iniciativa para levar os norte-coreanos a abrirem mão de armas nucleares – ele alertou que irá “destruir totalmente” a Coreia do Norte se esta ameaçar seu país.
A notícia sobre as manobras de quinta-feira foi dada nesta sexta-feira primeiramente pela agência de notícias estatal norte-coreana KCNA, que disse que os exercícios envolvendo caças sul-coreanos e japoneses foram “um exercício de ataque nuclear surpresa”.
“A realidade mostra claramente que os imperialistas dos EUA, semelhantes a gângsteres, são aqueles que estão agravando a situação na Península Coreana e tentando desencadear uma guerra nuclear”, disse a KCNA.
Trump chega à Ásia no domingo, iniciando sua primeira viagem pela região com um encontro com o presidente no Japão e seguindo depois para Coreia do Sul, China, Vietnã e Filipinas.
Uma série de testes de mísseis de Pyongyang e seu sexto e maior teste nuclear, realizados em desafio ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), têm sido o maior desafio internacional da Presidência de Trump.
A China, pressionada pelos EUA para conter sua aliada, enfatizou nesta sexta-feira que vem aplicando resoluções da ONU e reiterou sua oposição ao uso da força. “No longo prazo, a China vem fazendo esforços incansáveis para resolver apropriadamente a questão nuclear da península e estimular o diálogo e a negociação entre todas as partes”, disse o vice-ministro das Relações Exteriores chinês, Zheng Zeguang, aos repórteres em um boletim em Pequim.
“Pode-se dizer que fizemos nosso maior esforço”. O objetivo da visita de Trump será aumentar o apoio internacional aos esforços para privar a Coreia do Norte de recursos como trunfo para coagi-la a desistir de ter armas nucleares, disseram autoridades dos EUA.
“O presidente reconhece que estamos ficando sem tempo (para lidar com a Coreia do Norte) e pedirá a todas as nações que façam mais”, disse o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, H.R. McMaster, aos repórteres em Washington.
McMaster disse que Trump, que já aprovou uma variedade de sanções contra Pyongyang ao mesmo tempo em que pressiona a China a agir mais, está iniciando sua iniciativa para levar os norte-coreanos a abrirem mão de armas nucleares – ele alertou que irá “destruir totalmente” a Coreia do Norte se esta ameaçar seu país.
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