Militantes do Estado Islâmico executaram diversas pessoas nos arredores de Mosul nesta semana e há relatos de que o grupo está armazenando amônia e enxofre em áreas civis, possivelmente para uso em armas químicas, disse nesta sexta-feira a porta-voz de direitos humanos da Organização das Nações Unidas, Ravina Shamdasani.
Uma vala comum com mais de 100 corpos encontrada na cidade de Hammam al-Alil foi um dos dezenas de locais de execuções do Estado Islâmico, disse Shamdasani, citando informações de fontes no local, incluindo de um homem que se fingiu de morto durante uma execução em massa.
Execuções públicas foram realizadas por "traição e colaboração" com forças iraquianas que tentavam retomar a cidade, ou pelo uso de celulares, que são banidos, ou deserção.
Pessoas com cinturões de explosivos, possivelmente adolescentes e meninos, estavam sendo enviados a becos de Mosul Antiga, enquanto mulheres sequestradas estavam sendo "distribuídas" para militantes ou seriam usadas para acompanhar comboios do Estado Islâmico, disse a porta-voz.
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