A guerra na porta de casa: os civis que vivem em meio à batalha por Mossul


Forças de segurança do Iraque, combatentes curdos, membros de tribos árabes sunitas e milicianos xiitas estão envolvidos na operação militar que tenta tomar Mossul do grupo extremista autodenominado Estado Islâmico, que controla a cidade há mais de dois anos.
A ofensiva, assistida por aviões da coalizão liderada pelos EUA, ocorre desde o dia 17 de outubro.
A batalha tem forçado milhares de iraquianos a abandonar suas casas, mas o governo pede que os civis não abandonem suas moradias.
Uma missão difícil, tendo em vista que a missão pode levar semanas, senão meses.
As autoridades iraquianas temem que a saída dos moradores cause uma crise humanitária ainda maior no país.
Enquanto isso, crianças vivem cercadas pelo confronto, que não tem um front facilmente identificável.
"O Estado Islâmico está a 200 metros nessa direção", diz o repórter da BBC Quentin Sommerville, apontando para a esquerda.
"Se você olhar para lá, vai ver crianças correndo, brincando. Elas moram a 20 metros daqui", afirma, dessa vez apontando para a direita.
Embora pendurem bandeiras brancas em suas casas, os civis não estão livres do perigo.
Muitos acabam morrendo ao sair para fazer tarefas rotineiras, como comprar comida.

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