É a primeira vez que um grupo da América Latina declara apoio aos jihadistas. Em serviço de mensagens, radicais publicam ameaças à polícia brasileira e falam em atentados.
Abu Bakr
al-Baghdadi, e criou um canal no serviço de mensagens instantâneas
Telegram, informou nesta segunda-feira (18/07) o Site Intelligence
Group, site especializado em monitoramento de atividades jihadistas.
Um grupo de radicais brasileiros declarou
lealdade ao líder do Estado Islâmico (EI), Abu Bakr al-Baghdadi, e
criou um canal no serviço de mensagens instantâneas Telegram, informou
nesta segunda-feira (18/07) o Site Intelligence Group, site
especializado em monitoramento de atividades jihadistas.
De acordo com a especialista Rita Katz,
esta é a primeira vez que um grupo da América Latina declara apoio aos
jihadistas do EI. Katz lembrou que a declaração realizada pelo grupo,
autodenominado Ansar al-Khilafah Brasil, ocorreu a poucos dias do início
dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
No Telegram, serviço de mensagens
semelhante ao Whatsapp, o grupo destacou que, "se a polícia francesa não
consegue deter ataques dentro do seu território, o treino dado à
polícia brasileira não servirá para nada".
Em junho, a Agência Brasileira de
Inteligência (Abin) confirmou que estava monitorando um conjunto de
pessoas que se comunicam em português num grupo do EI no Telegram. O
grupo se chama Nashir Português, numa referência a uma agência de
notícias em que o EI publica seus manifestos.
O governo brasileiro anunciou que
reforçará o plano de segurança para o evento após o atentado executado
na quinta-feira passada em Nice, na França, no qual morreram 84 pessoas.
As autoridades anunciaram que intensificarão os controles durante a
competição, que começa em 5 de agosto.
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