Benefício Mais de 38 mil militares que atuarão na segurança dos Jogos Olímpicos em operação de Garantia da Lei da Ordem já serão beneficiados
Decreto atendendo a uma
reivindicação de mais de dez anos das Forças Armadas foi assinado pela
presidenta Dilma Rousseff e publicado edição desta terça-feira (3) do
Diário Oficial da União. A norma ajusta critérios para a concessão da gratificação de representação a militares do serviço ativo das Forças Armadas que
forem deslocados para emprego operacional, em especial, em atuação nas
fronteiras e em operações de Garantia da Lei da Ordem (GLO).
Com a novidade, os mais de 38 mil militares que atuarão na segurança dos Jogos Olímpicos, através de operação de GLO, já serão beneficiados.
O decreto corrige, sem impacto nas dotações orçamentárias, uma
distorção. Apesar de tal gratificação já estar prevista na legislação,
militares que participavam do emprego operacional na mesma sede não eram
abrangidos pelos critérios de concessão, enquanto os militares de fora
da sede e empregados na mesma operação faziam jus à gratificação.
"O decreto tem a grande virtude de
estender aos militares que atuam na proteção das fronteiras mais remotas
do Brasil o beneficio da gratificação e, também, reconhece e estende o
mesmo beneficio a todos os militares que atuam em operações de GLO",
afirmou o ministro da Defesa, Aldo Rebelo.
Antes do decreto, por exemplo, para atuar
via GLO em uma região de conflito, como no caso do Morro do Alemão, no
Rio de Janeiro, só recebiam gratificação de representação as tropas
vindas de outros Estados, enquanto militares sediados no Rio de Janeiro
não eram contemplados. “É um ato de justiça e de reconhecimento aos
militares”, comemorou o ministro da Defesa.
Para o secretário-geral do
Ministério da Defesa, general Silva e Luna, o decreto presidencial é uma
grande conquista dos militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
"Ajusta critérios e corrige distorções, particularmente, no que diz
respeito ao preparo e ao emprego das tropas, o que será muito positivo
porque elimina diferenças de emprego operacional e apoia o adestramento,
não só em casos de emprego de tropa na mesma sede em que ela já opera,
como também, em adestramentos para missões de paz e ações subsidiárias",
afirmou.
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